quinta-feira, 29 de setembro de 2011

A Tigela de Madeira


Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade. As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes. A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer. Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão. Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.

- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.
- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."

Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha. Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira, enquanto a família olhava para o avô sentado ali sozinho! Sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.

O netinho de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira. Ele perguntou delicadamente à criança:

- "O que você está fazendo?" O menino respondeu docemente:
- "Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer."

O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho. Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos. Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.

Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito. Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família. Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família. E por alguma razão, o marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Suicídio de Jovens

Há duas décadas os Estados Unidos experimentou um aumento de 200% no suicídio de jovens. Mais de 38.000 adolescentes se mataram. Milhares mais de adultos jovens também cometeram o suicídio. Está rapidamente se tornando o problema mais trágico da juventude não somente nos EUA, mas também em toda a Europa. Que dor terrível!
Ficamos chocados a ponto de derramar lágrimas. Centenas de pessoas jovens vêm à frente após as pregações nas igrejas evanjélicas à cada noite entregar suas vidas a Jesus. E sempre são honestas em confessar suas necessidades e decepções.
Em Dallas, nos Estados Unidos, há pouco tempo, um presidente de banco foi até o portão de sua casa para pegar o jornal da manhã. Ele volta para dentro da casa - e lá na varanda de trás - ele vê o filho pendurado pelo pescoço. O garoto era viciado em drogas e chegou à conclusão que o suicídio era a única saída.
Numa sofrida carta de uma menina de 15 anos, ela diz, "O meu namorado me deixou por outra garota. Eu o amava de verdade. O meu coração está partido, e estou muito só. Os meus pais riram quando eu disse isso a eles. Falaram que era namoro de criança. Eles não sabem, mas vou me matar. A menos que você possa me ajudar, vou acabar com tudo" assinado, Janet.
Há pouco tempo um jovem chegou à sala de aconselhamento de um pastor e chorou ao confessar, "Estou tão alegre por ter entregado a minha vida a Jesus hoje. Sou traficante e a culpa está destruindo a minha mente. Eu planejava me matar agora à noite. Me parecia a única saída. Mas agora no culto quando o pastor disse que as pessoas que cometem suicídio enfrentam o julgamento de Deus, tive medo. Agora sei porque Jesus é a única saída". O seu rosto estava completamente transformado. Ele chorava e ria e saiu da cruzada verdadeiramente nascido de novo. Na noite seguinte, ele volta com uma mochila cheia de maconha. A igreja a entregou aos agentes de narcóticos - valia mais de 2.000 dólares em maconha, material destinado a ser vendido aos adolescentes em sua escola. Que lindo milagre!
Ha pouco tempo, adolescentes arrependidos se levantaram no culto para confessar seus motivos suicidas. Uma menina de 15 anos disse, "A minha mãe se matou, e não consegui perdoá-la. Então resolvi que hoje à noite eu iria me vingar dela me matando. Vivi com raiva e ódio todos os dias desde que ela morreu! Mas hoje Jesus levou o meu ódio. Agora nunca me matarei. Jesus me deu uma nova esperança!".

Uma outra adolescente confessou, em meio à lágrimas, "O meu irmão, que era viciado, foi assassinado. Eu o amava muito. Fiquei com raiva de Deus por Ele ter deixado isso acontecer. O suicídio ia ser o meu jeito de responder a Deus por ser um criminoso. Mas agora não! Hoje o pastor pregou sobre o suicídio, e sei que a mensagem foi para mim - para salvar a minha vida. Eu perdôo! Nunca mais vou deixar que Satanás faça o suicídio parecer atraente. Acabou! Agora vou com Jesus!".
Um jovem deu um salto, puxou um punhal e gritou, "Isso é um punhal! Ia ser hoje! A minha vida está cheia de medo e de solidão! Quero ser salvo e liberto destas idéias de suicídio". Rapidamente foi enviado um conselheiro a ele para pegar a faca. Ele voluntariamente a entregou e se ajoelhou, frágil e quebrantado diante do Senhor. Três jovens de sua escola correram para o seu lado e começaram a orar com ele. Não só aquele jovem ganhou nova posse de vida, como saiu do culto com três novos amigos para lhe ajudarem a superar a solidão.
Uma das maiores causas de suicídio entre os jovens é o desespero da escravidão ao vício. Viciados, alcoólatras e homossexuais são todos candidatos ao suicídio. Milhares dentre os nossos preciosos jovens estão presos por hábitos demoníacos que arruinaram suas vidas. Eles se olham no espelho cada manhã horrorizados! Vêem os olhos encovados -olheiras escuras e profundas. Os braços e pernas emagrecidos. A dor e a doença interior. Então pensam como estão destruindo os pais. A maioria deles ainda ama os pais, e se tornam dominados pela culpa e sofrimento por todo o tormento e angústia que têm produzido neles. Então, o suicídio parece ser a única saída.
Um jovem viciado confessou, "Irmão, eu arruinei a minha vida. Eu era inocente e puro há poucos anos atrás. Eu era o tipo do adolescente médio e respeitável até há pouco tempo. Me envolvi com a turma errada, me viciei, e agora olhe pra mim. Os meus pais perderam o respeito por mim. Mamãe me olha agora e começa a chorar. Sei que agora sou como um animal. Não há motivo para viver. Estou cansado de machucar a mim mesmo, estou cansado de fazer os meus pais sofrerem tanto. Sei que por dentro eles morrem um pouco quando vêem o quanto eu mudei. Talvez quando ficarem na frente do meu caixão, possam me perdoar e lembrar de mim do jeito que eu era".
Há pouco tempo um fino casal cristão de meia idade confessou, "Essa semana o nosso filho nos disse que está praticando o homossexualismo. Tentamos compartilhar essa dor com nossa filha, e ela lançou uma segunda bomba em nós. Ela admitiu ser lésbica. Estamos tão mal que nem sabemos como reagir. Estamos paralisados pela ansiedade. Agora nem sabemos como falar com eles. São os nossos únicos filhos, e ambos estão assim perdidos. Mas ainda os amamos! O quê fazemos agora?".
Acontece que tanto o filho quanto a filha também carregavam dores profundas. Eles odiavam o que havia acontecido com eles. Especialmente odiavam trazer dor e vergonha para os pais. Esses dois filhos estão agora à beira do suicídio. E, pelo fato de os pais ainda amarem seus filhos, isso só aumenta o desespero destes.
O adolescente "fisgado" quer se matar como expiação por seu pecado. Ele pensa, "Sou um derrotado e mereço morrer!". É uma forma de autocrucificação. Eles querem ir para a sua cruz, como Jesus fez, e pagar pelo seu pecado. Eles não sabem que Jesus já pagou por tudo isso.
A segunda maior causa de suicídio entre adolescentes é um lar desfeito. No ano passado: um milhão de novos divórcios - dez milhões de garotos vitimizados por lares desfeitos. No dia do juízo, vejo uma geração de garotos sós e confusos, se levantando para testemunhar contra pais que os decepcionaram.
O profeta Isaías deveria estar pensando em lares desfeitos quando disse,
"Preparai a matança para os filhos por causa da maldade de seus pais" (Isaías 14:21).
Pais que se separam provocam uma incrível ira nos filhos. Na cidade de Denton, nos Estados Unidos, se assenta uma garota muda de 14 anos que se recusa a falar ou mover. Era uma menina extrovertida e feliz que idolatrava os pais. Mas um dia o papai simplesmente "saiu" e se mudou para outra mulher. Naquele dia exato ela se colocou como uma concha e desde então não falou uma palavra. Ninguém consegue chegar até ela. Ela é como um vegetal. Um dia ela pode escolher acabar com tudo. Aquele pai estará diante de Deus no dia do juízo e responderá pela vida arruinada desta adolescente!
Nem todos os filhos de lares desfeitos e divorciados estão confusos e à beira do suicídio. Mas às vezes isso não aparece até anos mais tarde.
Descobrimos que à maioria dos jovens contemplando o suicídio alguma vez falou a verdade sobre o quê acontece após a morte. Satanás mentiu para eles. A morte tem sido romanceada e distorcida. Aqueles jovens que foram salvos da tentativa de suicídio admitem terem achado que a morte era o fim de tudo! Um garoto disse, "Quando você morre, você simplesmente morre. É um mundo de paz e tranqüilidade. É o fim dos problemas e dificuldades. Ninguém pode te fazer mal depois que você morre".
Mas nós queremos que todo adolescente do mundo saiba: Quando uma pessoa tira a própria vida, ela é culpada de cinco grandes pecados - pelos quais precisará estar diante de Deus e responder. Esses pecados são assassinato, o roubo a Deus, medo, incredulidade e ilicitude diante de Deus. É só se matar, e depois sair flutuando numa nuvem de descanso e paz? Nunca! Eis o que a minha Bíblia diz a respeito:
"Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte" (Apocalipse 21:8)
Não é uma saída. Não! Pelo contrário, é um caminho para as trevas profundas. Depois da morte, o julgamento! Toda vítima de suicídio vai direto para a sala de julgamento de Cristo. A vida é um dom! Não se pode brincar de Deus e jogar esse dom de volta no rosto dEle. Somente Ele detém as chaves para a vida e a morte - só Deus pode decidir quando usá-las.
Você não tem nenhum direito legal ou moral em poluir o seu corpo. Ele realmente não lhe pertence em absoluto. Jesus o comprou e pagou por ele - e suicídio é roubar de Deus! E Deus jamais deixará isso acontecer sem punição. A Bíblia diz,
"Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sóis vós, é sagrado" (I Coríntios 3:16,17)
Se você está preparado para enfrentar o dia do Juízo como ladrão - se está pronto para enfrentar uma eternidade isolada de Deus em absolutas trevas - se está pronto para vender o seu corpo ao Diabo por nada - então vá em frente! Tire a sua vida! Brinque de Deus! Entregue-se à culpa e à autocomiseração! Mas você foi avisado! Só guarde isso na mente: você não sabe o quê é problema e dor enquanto não ficar de pé diante de Deus como ladrão! Morrendo, os seus problemas só irão começar. Você sairá da desesperança - para o terror e a condenação!
Uma mensagem de temor? Na verdade que é! Sim - e o temor do Senhor é o princípio da sabedoria. Fique esperto, jovem! Se livre de qualquer idéia de suicídio. Já!
A saída de Deus é por meio de uma fé simples - como a de uma criança. Confie nEle! Ele pode elevar suas nuvens negras e dispersar toda amargura. Confie que Ele lhe dará um milagre - para que todas as coisas cooperem para o seu bem! Confie nEle como um amigo que fica mais junto a você do que qualquer outro na terra! Confie nEle para que conserve a sua mente livre, estável e equilibrada. Ele prometeu fazer tudo isso e muito mais a todos que simplesmente confiarem nEle como uma criancinha.
Quando o inimigo chega como enxurrada, o Espírito do Senhor levanta um estandarte. Graças a Deus, veremos o Espírito Santo salvando milhares de adolescentes confusos das garras do suicídio e da morte! Estamos vendo o poder de Deus fazendo isso à cada dia! Graças a Deus que as portas do inferno jamais prevalecerão contra a verdade!
"Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória...glória, majestade, império e soberania" (Judas 24).

sábado, 24 de setembro de 2011

Ai de Mim Se Não Pregar




Não a Gramática, Mas a Mensagem
"Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o Senhor a este povo, ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir". (Isaías 28:11 e 12).Os mais bem-sucedidos ganhadores de almas nem sempre foram os pregadores mais corretos e polidos. Às vezes Deus tem escolhido pessoas humildes, homens e mulheres sem instrução para proclamarem a Sua mensagem.

Nosso verso fala daqueles que "não quiseram ouvir" a mensagem de Deus, porque a fala de Seu mensageiro era "gaguejante" e "estranha". Essas pessoas perdem muito por adotarem essa atitude. Será que elas pertenceriam àquela classe de pessoas acerca das quais Paulo diz que se cercaram "de mestres... como que sentindo coceira nos ouvidos"? II Tim. 4:3.

No início do ministério do grande evangelista Dwight L. Moody, um crítico abordou-o dizendo que sua gramática era fraca e sua dicção deixava muito a desejar.

- Sr. Moody - censurou o crítico - o senhor não deve falar em público enquanto não aperfeiçoar sua gramática. O senhor comete tantos erros gramaticais, que é uma vergonha!

- Sou deficiente em muitas coisas - concordou Moody - mas estou fazendo o melhor com aquilo que tenho. - Depois, virando o feitiço contra o feiticeiro, Moody perguntou: - Meu amigo, você tem gramática perfeita. O que está fazendo por Jesus?

Tanto quanto se saiba, o crítico nunca respondeu à pergunta.
Por outro lado, o fato de Deus utilizar às vezes pessoas que não cultivam a oratória para proclamar a mensagem, não é motivo para que adquiramos hábitos desleixados no falar. Cremos que todos concordam que um orador humilde e consagrado, que usa boa gramática e sintaxe e atrai a atenção dos ouvintes a Deus e Sua mensagem, apesar de uma dicção imperfeita, pode servir a Deus com mais eficiência do que alguém que fala displicentemente.

O simples fato de nossa oratória ser imperfeita não é desculpa para esconder nossa luz sob o alqueire. Ao permitirmos que o Espírito Santo nos use, podemos ser instrumentos competentes na conquista de almas, mesmo que não consigamos pregar como Paulo.


[Nós] nos tornamos dóceis entre vós, qual ama que acaricia os próprios filhos; assim, querendo-vos muito, estávamos prontos a oferecer-vos, não somente o evangelho de Deus, mas, igualmente, a nossa própria vida. I Tes. 2:7 e 8.
Bem no início do século vinte, uma turma do curso de sociologia na Universidade Johns Hopkins fez um estudo entre as crianças da pior favela de Baltimore. Os estudantes daquela classe visitaram os lares das crianças, anotaram as boas e más influências que as cercavam e tabularam suas observações em fichas. Duzentas dessas fichas foram marcadas com a anotação: "Destinado à cadeia." As fichas foram arquivadas para estudos e consultas posteriores.

Vinte e cinco anos mais tarde, outra turma da mesma universidade procurava um estudo para realizar e encontrou aquelas fichas.

Decidiram procurar aquelas pessoas e descobrir o que lhes havia acontecido. Não foi fácil encontrá-las, mas finalmente localizaram todas, uma por uma. Ficaram estupefatos com o que descobriram.

Somente duas daquelas 200 haviam passado algum tempo na cadeia! Os alunos da segunda turma se perguntavam como é que os estudantes da primeira turma se haviam enganado tanto.

A razão se chamava Tia Ana. Essa mulher era uma professora de primeiro grau que lecionava nas favelas de Baltimore e revelava interesse pessoal por seus alunos. Vez após vez, o testemunho daqueles que ela havia influenciado era: "Não resta dúvida de que meu destino era a prisão, mas Tia Ana fazia questão de me colocar na direção certa, e isso constituiu toda a diferença."

Quando solicitada a contar de seu sucesso, Tia Ana respondeu modestamente: "Eu apenas os amava como se fossem meus próprios filhos. Sabe, nunca tive meus próprios meninos e meninas; dessa maneira, todos eles eram meus em certo sentido."

Que nobre espírito! Hoje, quase um século depois dessa história, as crianças de nossas escolas encontram-se em sérias dificuldades. No mundo todo a delinqüência entre os menos privilegiados e também entre os abastados está aumentando. Uma Tia Ana moderna poderia fazer a diferença. Seria possível que Deus estivesse chamando você para esse tipo de trabalho? Se estiver, Ele encontraria você disposto a dar-se por amor a essas crianças?
Preocupação com o Povo Escolhido - Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus. I Cor. 9:20.
Embora Paulo fosse judeu, ficou conhecido como o apóstolo dos gentios porque levou a história da salvação aos não-judeus do mundo mediterrâneo. Mesmo assim, não se esqueceu de seu próprio povo.
Preocupava-se com seus irmãos judeus. Observe como ele exclama, em angústia de espírito, em Romanos 9:1-3: "Israel, meu povo! Meus irmãos judeus! Como anseio que vocês vão a Cristo! Meu coração está abatido dentro de mim, e eu me entristeço amargamente dia e noite por causa de vocês. Cristo sabe - e também o Espírito Santo - que não é mera pretensão minha quando digo que estaria pronto a ser condenado eternamente, se isso pudesse salvá-los." (A Bíblia Viva.)

Moisés sentiu a mesma coisa, porque depois que os israelitas adoraram o bezerro de ouro, ele disse: "O povo cometeu grande pecado! Fez deuses de ouro! Mas agora Lhe imploro que perdoe esse pecado. Se não, eu peço que me risque do livro que escreveu." Êxo. 32:32 (A Bíblia Viva). Que preocupação tinham esses homens por seu povo!

Richard Wurmbrand, autor do livro Tortured for Christ (Torturado por Causa de Cristo), embora judeu de nascimento, foi um ateu professo antes de tornar-se cristão. Sem que ele soubesse, um carpinteiro cristão que morava nas montanhas dos Cárpatos, na Romênia, começou a orar para que Deus o ajudasse a conquistar um judeu para Cristo antes de morrer.

Certo dia, o carpinteiro foi irresistivelmente atraído para a vila onde Wurmbrand morava. Quando soube que Wurmbrand era judeu, fez amizade com ele. Mas fez mais do que isso. Passou horas em oração silenciosa, buscando maneiras de conduzir Wurmbrand a Cristo. À medida que o Espírito Santo trabalhava através do carpinteiro, despertava-se o interesse de Wurmbrand. O carpinteiro deu-lhe uma Bíblia. A convicção levou à conversão, e aquele que outrora fora ateu, tornou-se um seguidor do humilde Nazareno. Tempos depois, Wurmbrand foi instrumento para a conquista de muitos outros para Cristo.
Se Alguém Tem Sede - No último dia, o grande dia da festa, levantou-Se Jesus e exclamou: Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. S. João 7:37.
O pior lugar do mundo onde sentir sede é em um deserto. Dois casais foram realizar um piquenique no deserto, em algum ponto do Egito, e se perderam. As primeiras fotos mostravam os quatro desfrutando o lanche. Fotos posteriores já os revelavam sofrendo de sede. A última foto, aparentemente tirada pelo último sobrevivente, mostrava os outros mortos. A máquina fotográfica e os corpos foram encontrados por uma equipe de resgate.

Conta-se que antigamente, quando as caravanas de árabes ficavam com pouco suprimento de água, enviavam um cavaleiro adiante para encontrar um oásis. Depois de algum tempo, mandavam um segundo cavaleiro atrás dele, e depois um terceiro. Assim que o primeiro homem encontrava água, gritava para aquele que o seguia: "Venha!" Este, por sua vez, gritava para o outro: "Venha!" e o último repetia o convite para a caravana. Assim encorajados, homens e animais prosseguiam na esperança de em breve matar a sede.

A pior sede no mundo não é uma sede orgânica de água. É sede por aquela água que somente Jesus pode dar. Muitos que padecem dessa sede sentem que algo está faltando, mas não sabem o que é. Necessitam é da água da vida, que Cristo oferece.

Mas você já percebeu que, em Seu apelo aos pecadores sedentos, Jesus fala a respeito de você e de mim? Imediatamente após nosso verso de hoje, Ele diz: "Rios de água viva correrão do íntimo de todo aquele que crer em Mim." S. João 7:38 (A Bíblia Viva). Essa expressão nos inclui, não é verdade?

Como crentes, somos a noiva de Cristo (ver II Cor. 11:2). É por nosso intermédio que Ele distribui a água da vida. Mas essa é uma obra que não podemos fazer sozinhos. É por isso que Apocalipse 22:17 diz: "O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem. Aquele que tem sede, venha, e quem quiser receba de graça a água da vida."
Muitas pessoas com certeza sabem que, uns 75 anos após o naufrágio do SS Titanic, os seus destroços foram descobertos e fotografados no fundo do Atlântico Norte. Não se encontravam no local imaginado durante todos aqueles anos. Uma investigação recentemente concluída revelava que era falsa a alegação feita pelo comandante do SS Californian, de que seu navio estava "muito distante" do Titanic para lhe resgatar os passageiros. Se essa conclusão é verdadeira, que terrível exemplo de crassa indiferença! Mas, graças a Deus, nem todos foram tão insensíveis como aquele comandante em relação com as mais de 1.500 almas que pereceram naquela noite.

Quatro anos depois que o Titanic naufragou, um jovem escocês levantou-se numa reunião em Hamilton, no Canadá, e disse: "Eu sou um sobrevivente do Titanic. Estando eu à deriva sozinho, agarrado a um objeto que flutuava, as correntes trouxeram John Harper, o pregador de Glasgow, para perto de onde eu me encontrava.
'Homem', perguntou ele, 'está você salvo?'

"'Não', respondi eu. 'Não estou.'

"'Creia no Senhor Jesus Cristo, e será salvo', admoestou ele. E fomos separados.

"Mas é estranho dizer que, pouco mais tarde, as ondas nos aproximaram novamente e ele perguntou: 'Você está salvo agora?' Tive de responder: 'Honestamente, não posso dizer que já esteja.'
"Ele simplesmente repetiu: 'Creia no Senhor Jesus Cristo, e será salvo.'

"Pouco depois disso, fomos separados pela última vez. Foi então que, sozinho naquela noite, aceitei a Jesus Cristo como meu Salvador. Sou o último converso de John Harper."

Foi esse o tipo de preocupação pelas almas que Paulo manifestou quando disse: "Ai de mim se não pregar o evangelho!" É o tipo de interesse que todos os cristãos devem ter. É verdade que nem todos recebemos os mesmos talentos, mas devemos usar aqueles que nos foram concedidos para ajudar a salvar outras pessoas.
"Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!" (I Cor. 9:16).

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Superstições

Conhecemos de perto muitas pessoas que têm pavor e que se afastam para bem longe quando vêem um gato preto. Se perguntarmos a elas se crêem em Deus, todas dirão que sim. Também se perguntarmos qual religião professam, dirão: "Católica". E por que agem assim? Dirão: "Dá azar".
Como e de onde veio este medo, ninguém sabe. Pessoas religiosas vivem suas vidas regidas por tradições, superstições e esquisitices que nem sequer se dão ao trabalho de averiguar o sentido de tantas excentricidades.
Mas colocamos aqui o dedo na ferida: é tudo falta de conhecimento da Palavra de Deus. Como sempre, Jesus tem razão quando diz: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22.29). Porque se realmente conhecêssemos ao menos um pouco da Bíblia não procederíamos assim dessa forma tão tola e sem sentido. Se dêssemos crédito às palavras de Jesus agiríamos de outra forma. Por quê? Ora, se de fato crêssemos e confiássemos mesmo na proteção de Deus, não teríamos medo de nada e poderíamos dizer: "não temerei mal nenhum" (Salmo 23.4), confiaríamos no que Deus nos diz: "Nenhum mal te sucederá, nem praga alguma chegará à tua casa" (Salmo 91.10).
Realmente, quando confiamos em Deus, não andamos dizendo por aí que somos de religião tal, de denominação tal, porque nada disso nos pode dar segurança, mas somente o Deus vivo e verdadeiro - JESUS CRISTO, o caminho, a verdade e a vida (e não a religião).
Quando um povo realmente confia em Deus, "então andará seguro no seu caminho" (Provérbios 3.23).
Por que falamos que as pessoas "católicas" geralmente agem supersticiosamente? Simplesmente por ignorar e não observar a Palavra de Deus, pois elas preferem dar crédito às tradições recebidas e dogmas não bíblicos. Aprendemos muitas coisas de nossos pais (que aprenderam de nossos avós) e nunca nos damos ao trabalho de investigar ou perguntar a "veracidade" de tais ensinamentos. Simplesmente seguimos a corrente. Dizem por aí que uma mentira muitas vezes repetida torna-se uma "verdade".
Certamente que Deus tem muito povo espalhado em muitas denominações religiosas cristãs regidas pelas tradições e invencionices humanas, gente sincera e que teme a Deus, e que mais cedo ou mais tarde conhecem a verdade. O Espírito Santo de Deus trabalha em corações tementes a Ele, e nos leva ao pleno conhecimento da verdade - JESUS, o único Salvador.
"Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, orar e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados" (2Crônicas 7.14).
Se crermos nestas palavras, certamente nossa vida mudará drasticamente. Para melhor. Erramos tremendamente quando evitamos um simples bichano em nossa frente, somente porque o coitado nasceu de cor negra. Quando conhecemos a Palavra de Deus não procedemos de maneira supersticiosa. Quem foi mesmo que disse que gato preto dá azar? Macumbeiros ou feiticeiros? Ou será que foi o pai da mentira? Não, amigo, não devemos ter medo de um simples bichano preto, que é um animal como qualquer outro, uma das criaturas de Deus, que nada tem a ver com sorte ou azar. Muitos se dizem "cristãos", fazem o que lhes dá na telha, "ouvem prognosticadores e adivinhadores; porém (aos verdadeiros cristãos) o Senhor Deus não permitiu tal coisa" (Deuteronômio 18.14).
Quem confia verdadeiramente em Deus não anda se espantando à toa, nem perde tempo com coisas tais como "horóscopos" e previsões baseadas em astros. "Não aprendais o caminho dos gentios (pagãos e idólatras), nem vos espanteis com os sinais dos céus que os atemorizam" (Jeremias 10.2).Concluindo, para um bom entendedor, "de tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem" (Eclesiastes 12.13).

domingo, 18 de setembro de 2011

Apelo a Suprema Corte

Quando nos deparamos com problemas e conflitos em nossa vida, desejamos tomar o controle e fazer com que as coisas aconteçam ao nosso modo. Mas precisamos perceber que a vingança pertence a Deus. Ele é o juiz da terra que dará pago aos soberbos. O ímpio prospera, e o que blasfema se orgulha. Eles proferem impiedades e falam coisas duras, vangloriam-se os que praticam iniquidade. Com frequência, vemos estes personagens no noticiário da TV à noite. Durante as paradas gays, vemos homens e mulheres sem qualquer vergonha dizendo que o seu estilo de vida pervertido é maravilhoso. Eles rejeitam o que Deus tem a dizer sobre isso (ver Romanos 1.24-28). Aqueles que defendem o aborto clamam que o direito de uma mulher é maior que a vida de um "conjunto de células indesejado". Eles desprezam o que Deus diz sobre a vida no ventre (Isaías 44.2). Quando o nosso sistema de justiça parece abandonar todos os padrões de moralidade, a quem mais o cristão poderá apelar?
É nessa hora que temos que apelar à Suprema Corte. "Bem-aventurado o homem, Senhor, a quem tu repreendes, a quem ensinas a tua lei, para lhe dares descanso dos dias maus, até que se abra a cova para o ímpio. Quem se levantará a meu favor, contra os perversos? Quem estará comigo contra os que praticam a iniquidade?" (Salmo 94.12,13,16).
A pessoa que passa o seu tempo estudando a Palavra de Deus, orando e adorando pode esperar a ajuda de Deus. Ele responde às orações, e quando levamos nossa ansiedade e problemas a Ele, recebemos o seu conforto. Deus pode, literalmente, mover céus e terra. Contudo, Deus não responderá uma oração até que nós a façamos. Quando nos deparamos com coisas impossíveis, precisamos apelar para a Suprema Corte dos céus.
Agora perguntamos: Qual é a diferença entre um ateu que odeia a Deus e um cristão que não serve a Deus? Nenhuma. Qual a diferença entre um ateu que não dá nem cinco centavos a Deus e um cristão que não dá o dízimo? Nenhuma. O sistema judiciário de nosso país é, muitas vezes, injusto. Um criminoso que atinja a cabeça de alguém com um cano estará solto na rua antes que o ferido saia do hospital. Crianças sofrem. Mulheres sofrem. Pobres sofrem. Tudo porque os fundamentos da retidão estão se desintegrando.
Mas (glória a Deus!) está chegando o dia em que tudo será acertado. Quando estivermos diante da Suprema Corte celestial, não haverá habeas corpus, testemunhas, corrupção, fraude ou um time de advogados de primeira. Na Corte de nosso Pai celestial só existe verdade e santidade. Ali, o Senhor será a defesa e a rocha de refúgio para o justo, trará sobre os ímpios a sua própria maldade, destruindo-os por causa de sua iniquidade. Ele será seu defensor e refúgio? Encontre descanso para as adversidades seguindo as leis do Juiz da Suprema Corte dos céus.
Esta palavra é fiel e verdadeira, e digna de toda a aceitação.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Vai Acontecer


O que vou relatar é decisivo e sério
Só pode acreditar quem crê em mistério
Toda honra e glória a nosso único Deus
Que faz a História e confunde os ateus

Quem não percebe a grande mudança
É como quem bebe sem ter esperança
Só vêem defeitos em seus vizinhos
Morrem desse jeito - doentes, sozinhos

Vou ao que interessa, pois o tempo é ouro
Deus tem muita pressa em levar seu tesouro
Seu tesouro - a Igreja, por sangue comprada
Que Jesus deseja logo arrebatada

Faz parte dela um povo separado
Por quem Deus zela com muito cuidado
Sim, é verdade - vai desaparecer
Sem deixar saudade um povo que crê

Um povo de fé nas coisas do Céu
Povo que não quer ver o fogaréu
Que vai suceder o arrebatamento
Tantos vão gemer em grande sofrimento

O crente que ficar vai ser debochado
Vai muito chorar triste e envergonhado
Não quis ouvir a Palavra fiel
Não pôde subir pra morar no Céu

Não quis aceitar a admoestação
Deixou penetrar orgulho no coração
Talvez pensou assim: Cristo vai demorar
Vai dar pra mim um pouco brincar

Mas que vergonha! Ter que ficar...
Que vida medonha vai agora levar
A perseguição vai ser coisa de louco
Com a cara no chão, todos fazendo pouco

Então procurará de todos se esconder
Mas o mundo ficará pior de se viver
Desgraça e desgraça, vai tudo apodrecer
No mundo sem Graça não dá pra viver

Aquele que crê mas não obedece
Jamais pode ver o que Deus oferece
Bem-aventurado o que nunca viu
Por ter acreditado - Eis o Céu se abriu

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A Verdadeira Fé


Olá você que acessou este Blog! Gostaria de lhe fazer uma pergunta à queima roupa: Você tem fé em Deus? Se não é "ateu", você dirá imediatamente: "Claro! quem não tem fé em Deus?" Pois mesmo os "inteligentes" que se autoproclamam ateus na hora da morte não dizem: "Ai, meu Deus!" - ? Ou não seria o caso dos que dizem: "Sou ateu, graças a Deus" ?
Ora, não desejamos aqui duvidar da "fé" de ninguém, mas gostaríamos apenas de mostrar aqui, conforme os parâmetros da Palavra de Deus ("ora, lá vem você de novo! não me fale de m. de Bíblia! isso é coisa de idiota!" - alguém já me disse por e-mail, e eu, claro, não posso ficar discutindo com uma pessoa assim tão "inteligente"), o que realmente significa ter fé em Deus.
Bom, pra começo de conversa, a fé verdadeira "não é de todos" (2 Tes. 3.2), ou seja, "a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus" (Rom. 10.17).
Então, o que é mesmo fé? - "É o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem" (Heb. 11.1). Esta é a fé verdadeira, que é dada por Deus. O resto é apenas superstição.
Quem começa a ler a Bíblia reverentemente, sem preconceitos, percebe logo (ou se choca) como vivemos enganados e aprendemos de nossos pais, avós, bisavós e antepassados apenas crendices distantes do que nos ensina a Bíblia Sagrada. "Ah, mas eu tenho uma lá em casa!" Só que está lá na estante aberta no Salmo 91, apenas pra enfeite, pegando poeira. Quer dizer, gostamos de mostrar aos outros que somos "religiosos". Mas se não lermos e conhecermos o que nos diz as Escrituras Sagradas, geralmente erramos no que dizemos.
Noutras palavras mais claras: se somos daqueles que não lêem e nem gostam de ouvir a Palavra de Deus, então é impossível que tenhamos mesmo "fé em Deus". Se a nossa "fé" é a do tipo que nos faz (ao sairmos de nossas casas) colocar primeiro o pé direito na porta, ou a "fé" que nos faz nos "benzermos", ou a fé que nos faz beijar algum tipo de amuleto ou "santinho", ou a fé que nos faz primeiro ler o horóscopo antes de sair, ou a "fé" que nos faz evitar passar por baixo de uma escada, ou a "fé" que nos faz passar bem longe de um gato preto, meu amigo, ao invés de FÉ, temos apenas superstição.
Não fique magoado comigo com esta revelação simples e gratuita, mas "nada podemos contra a verdade, senão pela verdade" (2Cor. 13.8).
Isto é sério! Os que têm fé verdadeira em Deus, "não atentam nas coisas que se vêem, mas nas que não se vêem" (2Cor. 4.18). Ou seja, o verdadeiro cristão "anda por fé, e não por vista" (2Cor. 5.7).
Quando a Bíblia fala em CRER, não significa apenas acreditar, mas em obedecer e fazer a vontade de Deus, e isto só o Espírito Santo nos ajuda a fazer. Quando dizemos que cremos à nossa maneira, Deus nos diz: "também os demônios crêem, e estremecem (ou seja, não obedecem) - Tiago 2.19.
Quando temos a verdadeira fé em Deus, sabemos de pronto que JESUS é o único Salvador do mundo, pelo fato de Ele ser "o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (João 1.29), e que "em nenhum outro há salvação, porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4.12).
A verdadeira fé, portanto, somente é adquirida quando entregamos nossos cuidados a JESUS. Enfim, é a certeza de que se foi perdoado totalmente por Deus. é a convicção plena da vida eterna. é crer em tudo o que a Bíblia diz. é a certeza absoluta da salvação gratuita. é a garantia de uma morada eterna numa cidade toda de ouro e pedras preciosas lá no Céu (e isto não é invenção nem imaginação nossa, são palavras do próprio JESUS, ou seja, não tem nada a ver com as chamadas "lavagens cerebrais" de determinada religião predominante oriental que faz com seus seus "fiéis" se suicidem matando pessoas inocentes, crendo que mesmo como suicidas e assassinos vão direto pro "paraíso"). Isso aí não é fé, é loucura total.
Todo crente em Jesus, em qualquer lugar deste planeta sabe deste detalhe importante - que ele somente vive pela fé, é justificado pela fé, e tem paz com Deus.
Nos chamam de "loucos", porque cremos na Bíblia e nunca nem vimos JESUS. Mas ouçam o que diz a nosso respeito:
"Felizes os que não (me) viram e creram" (João 20.29).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

sábado, 10 de setembro de 2011

Fogo Estranho


Em tempos de aberrações teológicas, apologistas e líderes evangélicos demonstram perplexidade diante de desvios doutrinários.

O crente brasileiro sabe: vez por outra, a Igreja Evangélica brasileira é agitada por uma novidade. Pode ser a chegada de um novo movimento teológico, de uma doutrina inusitada ou mesmo de uma prática heterodoxa, daquelas que causam entusiasmo em uns e estranheza em outros. Quem frequentava igrejas nos anos 1980 há de se lembrar do suposto milagre dos dentes de ouro, por exemplo. Na época, milhares de crentes começaram a testemunhar que, durante as orações, obturações douradas apareciam sobrenaturalmente em suas bocas, numa espécie de odontologia divina. Muito se disse e se fez em nome dessa alegada ação sobrenatural de Deus, que atraiu muita gente aos cultos. Embora contestados por dentistas e nunca satisfatoriamente explicados – segundo especialistas, o amarelecimento natural de obturações ao longo do tempo poderia explicar o fenômeno, e houve quem dissesse que a bênção nada mais era que o efeito de sugestão –, os dentes de ouro marcaram época e ainda aparecem em bocas por aí, numa ou noutra congregação.

Outras manifestações nada convencionais sacudiram o segmento pentecostal de tempos em tempos. Uma delas era a denominada queda no Espírito, quando o fiel, durante a oração, sofria uma espécie de arrebatamento, caindo ao solo e permanecendo como que em transe. Disseminada a partir do trabalho de pregadores americanos como Benny Hinn e Kathryn Kuhlman, a queda no poder passou a ser largamente praticada como sinal de plenitude espiritual e chegou com força ao Brasil. A coqueluche também passou, mas ainda hoje diversos ministérios e pregadores fazem do chamado cair no poder elemento importante de sua liturgia. A moda logo foi substituída por outras, ainda mais bizarras, como a “unção do riso” e a “unção dos animais”. Disseminadas pela Comunhão Cristã do Aeroporto de Toronto, no Canadá, a partir de 1993, tais práticas beiravam a histeria coletiva – a certa altura do culto, diversas pessoas caíam ao chão, rindo descontroladamente ou emitindo sons de animais como leões e águias. Tudo era atribuído ao poder do Espírito Santo.

A chamada “bênção de Toronto” logo ganhou mundo, à semelhança das mais variadas novidades. Parece que, quando mais espetacular a manifestação, mais ela tende a se popularizar, atropelando até mesmo o bom senso. Mas o que para muita gente é ato profético ou manifestação do poder do Senhor também é visto por teólogos moderados como simples modismos ou – mais sério ainda – desvios doutrinários. Pior é quando a nova teologia é usada com fins fraudulentos, para arrancar uma oferta a mais ou exercer poder eclesiástico autoritário. “A Bíblia diz claramente que haverá a disseminação de heresias nos últimos dias, e não um grande reavivamento, como alguns estão anunciando”, alerta Araripe Gurgel, pesquisador da Agência de Informações Religiosas (Agir). Pastor da Igreja Cristã da Trindade, ele é especialista e seitas e aberrações cristãs e observa que cada vez mais a Palavra de Deus tem sido contaminada e pervertida pelo apelo místico. “Essa tipo de abordagem introduz no cristianismo heresias disfarçadas em meias-verdades, levando a uma religião de aparência, sensorial, sem a real percepção de Deus”, destaca.

“Não dá para ficar quieto diante de tanta bizarrice”, protesta o pastor e escritor Renato Vargens, da Igreja Cristã da Aliança, em Niterói (RJ). Apologista, ele tem feito de seu blog uma trincheira na luta contra aberrações teológicas como as que vê florescer, sobretudo, no neopentecostalismo. “Acredito, que, mais do que nunca, a Igreja de Cristo precisa preservar a sã doutrina, defendendo os valores inegociáveis da fé cristã. A apologética cristã é um ministério indispensável a saúde do Corpo de Cristo”. Na internet, ele disponibiliza farto material, como vídeos que mostram um pouco de tudo. Um dos mais comentados foi um em que um dos líderes do Ministério de Madureira das Assembleias de Deus, Samuel Ferreira, aparece numa espécie de arrebatamento sobre uma pilha de dinheiro, arrecadado durante um culto. “Acabo de ver no YouTube o vídeo de um falso profeta chamado reverendo João Batista, que comercializa pó sagrado, perfume da prosperidade e até um tal martelão do poder”. acrescenta Vargens.

Autor do recém-lançado livro Cristianismo ao gosto do freguês, em que denuncia a redução da fé evangélica a mero instrumento de manipulação, o pastor tem sido um crítico obstinado de líderes pentecostais que fazem em seus programas de TV verdadeiras barganhas em nome de Jesus. “O denominado apóstolo Valdomiro Santiago faz apologia de sua denominação, a Igreja Mundial do Poder de Deus, desqualificando todas as outras. E tem ensinado doutrinas absolutamente antibíblicas, onde o ‘tomá-lá-dá-cá’ é a regra”. Uma delas é o trízimo, em que desafia o fiel a ofertas à instituição 30% de seus rendimentos, e não os tradicionais dez por cento. A “doutrina das sementes”, defendida por pregadores americanos como Mike Murdoch e Morris Cerullo nos programas do pastor Silas Malafaia, também rendeu diversos posts. Segundo eles, o crente deve ofertar valores específicos – no caso, donativos na faixa dos mil reais – em troca de uma unção financeira capaz de levá-lo à prosperidade. “Trata-se de um evangelho espúrio, para tirar dinheiro dos irmãos”, reclama Vargens. “Deus não é bolsa de valores, nem se submete às nossas barganhas ou àqueles que pensam que podem manipular o sagrado estabelecendo regras de sucesso pessoal.

Crise teológica – Numa confissão religiosa tão multifacetada em suas expressões e diversa em termos de organização e liderança, é natural que o segmento evangélico sofra com a perda de identidade. O próprio conceito do que é ser crente no país – tema de capa da edição nº 15 de CRISTIANISMO HOJE – é extremamente difuso. E muitas denominações, envolvidas em práticas heterodoxas, vez por outra adotam ritos estranhos à tradição protestante. Joaquim de Andrade, pastor da Igreja Missionária Evangélica Maranata, do Rio, é um pesquisador de seitas e heresias que já enfrentou até conflitos com integrantes de outras crenças, como testemunhas de Jeová e umbandistas. Destes tempos, guarda o pensamento crítico com que enxerga também a situação atual da fé evangélica: “Vivemos uma verdadeira crise teológica, de identidade e integridade. Os crentes estão dando mais valor às manifestações espirituais do que à Palavra de Deus”.

Neste caldo, qualquer liderança mais carismática logo conquista seguidores, independentemente da fidelidade de sua mensagem à Bíblia. “Manifestações atraem pessoas. O próprio Nicodemos concluiu que os sinais que Cristo operou foram além do alcance do povo, mas não temos evidência de que ele tenha mesmo se convertido”, explica o pastor Russel Shedd, doutor em teologia e um dos mais acreditados líderes evangélicos em atuação no Brasil. Ele refere-se a um personagem bíblico que teve importante discussão com Jesus, que ao final admoestou-lhe da necessidade de o homem nascer de novo pela fé. “Líderes que procuram vencer a competição entre igrejas precisam alegar que têm poder”, observa, lembrando que a oferta do sobrenatural precisa atender à imensa demanda dos dias de hoje. “Mas poder não salva nem transmite amor”, conclui.

“A busca pela expansão evangélica traz consigo essa necessidade de aculturação e, na cultura religiosa brasileira, nada mais puro do que a mistura”, acrescenta o pastor Fabrício Cunha, da Igreja Batista da Água Branca, em São Paulo. “O candomblé já fez isso, usando os símbolos do catolicismo; o espiritismo, usando a temática cristã; e agora, vêm os evangélicos neopentecostais, usando toda uma simbologia afro e um misticismo pagão”, explica. Como um dos coordenadores do Fórum Jovem de Missão Integral e membro da Fraternidade Teológica Latinoamericana, ele observa que mesmo os protestantes são fruto de uma miscigenação generalizada, o que, no campo da religião, tem em sua gênese um alto nível de sincretismo.

Acontece que, em determinadas comunidades cristãs, alguns destes elementos precisam ser compreendidos como estratégias de comunicação e atração de novos fiéis. Aí, vale tanto a distribuição de objetos com apelo mágico, como rosas ungidas ou frascos de óleo, como a oferta de manifestações tidas como milagrosas, como o já citado dente de ouro ou as estrelinhas de fogo – se o leitor ainda não conhece, saiba que trata-se de pontos luminosos que, segundo muitos crentes, costumam aparecer brilhando em reuniões de busca de poder, sobretudo vigílias durante a noite ou cultos realizados nos montes, prática comum nas periferias de grandes cidades como o Rio de Janeiro. O objetivo das tais estrelinhas? Ninguém sabe, mas costuma-se dizer que é fogo puro, assim como tantas outras manifestações do gênero.

“Alguns desses elementos são resultado de um processo de sectarização religiosa”, opina o teólogo e mestre em ciências da religião Valtair Miranda. “Ou seja, quanto mais exótico for a manifestação, mais fácil será para esse líder carismático atrair seguidores para seu grupo”. Miranda explica que, como as igrejas evangélicas, sobretudo as avivadas, são, em linhas gerais, muito parecidas, o que os grupos sectários querem é se destacar. “Eles preconizam um determinado tópico teológico ou passagem bíblica, e crescem em torno disso. Objetos como lenços ungidos, medalhas, sal ou sabonete santificados são exemplos. Quanto mais diferente, maior a probabilidade de atrair algum curioso”. A estratégia tende a dar resultado quando gira em torno de uma figura religiosa carismática. “Sem carisma, estes elementos logo provocam sarcasmo e evasão”, ressalva. O estudioso lembra o que caracteriza fundamentalmente um grupo sectário – o isolamento. “Uma seita precisa marcar bem sua diferença para segurar seu adepto. Quanto mais ele levantar seus muros, mais forte será a identidade e a adesão do fiel.”

“Propósito de Deus”– Mas quem faz das manifestações do poder do Espírito Santo parte fundamental de seu ministério defende que apenas milagres não bastam. “É necessário um propósito e uma mudança de vida”, declara o bispo Salomão dos Santos, dirigente da Associação Evangélica Missionária Ministério Vida. Como ele mesmo diz, trata-se de uma igreja movida pelo poder da Palavra de Deus, “que crê que Jesus salva, cura, liberta e transforma vidas”. O próprio líder se diz um fruto desse poder. Salomão conta que já esteve gravemente doente, sofrendo de hepatite, câncer e outras complicações que a medicina não podia curar. “Cheguei a morrer, mas miraculosamente voltei à vida”, garante o bispo, dizendo que chegou a jazer oito horas no necrotério de um hospital. “Voltei pela vontade de Deus”, comemora, cheio de fé.

Consciente, Salomão diz que milagres e manifestações naturais realmente acontecem, mas “somente para a exaltação e a glória do Senhor, e não de homens ou denominações”. O bispo também observa que alguns têm feito do poder extraordinário de Jesus uma grande indústria de milagres: “O Senhor não dá sua glória para ninguém. Ele opera maravilhas através da instrumentalidade de nossas vidas”. E faz questão de reiterar a simplicidade com que Jesus viveu sua vida terrena e que, muitas vezes, realizou grandes milagres sem nenhum alarde. “O agir de Deus não é um espetáculo.” (Colaborou Carlos Fernandes)

Sangue fajuto

A novidade chama a atenção pelo seu aspecto bizarro. Num templo da Igreja Universal do Reino de Deus (Iurd), fiéis caminham através de pórticos representando diversos aspectos da vida (“Saúde financeira”, “Família”, “Finanças”). Até aí, nada demais – os chamados atos proféticos como este são comuns na denominação. O mais estranho acontece depois. Caracterizados como sacerdotes do Antigo Testamento, pastores da Universal recebem as pessoas e, sobre um pequeno altar estilizado, fazem um “sacrifício de sangue”. A nova prática vem ganhando espaço nos cultos da Iurd, igreja que já introduziu no neopentecostalismo uma série de elementos simbólicos. Tudo bem que o sangue não é real (trata-se de simples tinta), mas a imolação simulada vai contra tudo o que ensina o Novo Testamento, segundo o qual Jesus, o Cordeiro de Deus, entregou-se a si mesmo como supremo e definitivo sacrifício pela humanidade. Com sangue puro, e não cenográfico.

FONTE: IDAGOSPEL / Cristianismo Hoje

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Palavra Escrita e o Verbo Vivo


A revelação que Deus fez de si mesmo centraliza-se em Jesus Cristo. Ele é o Logos de Deus. Ele é o Verbo Vivo, o Verbo encarnado, que revela o Deus Eterno em termos humanos. O título Logos só pode ser encontrado nos escritos joaninos, embora o emprego do termo haja sido relevante na filosofia grega daqueles dias. Alguns têm procurado uma ligação entre a linguagem de João e a dos estóicos, dos primeiros gnósticos, ou dos escritos de Filo de Alexandria. Estudos mais recentes sugerem que João foi influenciado primariamente pelos seus alicerces no Antigo Testamento e na fé cristã. É provável, porém, que tivesse consciência das conotações mais amplas do termo, e que a tivesse empregado deliberadamente, com o propósito de transmitir um significado adicional e especial.
O Logos é identificado com a Palavra de Deus na Criação e também com sua Palavra autorizada (a lei para toda a humanidade). João deixa nossa imaginação atônita quando introduz o Logos eterno, o Criador de todas as coisas, o próprio Deus, como o Verbo que se encarnou a fim de habitar entre a sua criação (João 1.1-3,14). "Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, este o fez conhecer" (João 1.18).
O Verbo Vivo tem sido visto, ouvido, tocado, e agora proclamado mediante a Palavra escrita (1João 1.1-3). Quando do encerramento do cânon sagrado, o Logos vivo de Deus, o Fiel e Verdadeiro, está em estado de prontidão no Céu, prestes a voltar à Terra como Rei dos reis e Senhor dos senhores (Apoc. 19.11-16).
A suprema revelação de Deus acha-se no seu Filho. Durante muitos séculos, mediante as palavras dos escritores do Antigo Testamento, Deus havia se revelado progressivamente. Tipos, figuras, sombras e prefigurações desdobravam paulatinamente o plano de Deus para a redenção da humanidade (Col 2.17). Depois, na plenitude dos tempos, Deus enviou o seu Filho para revelar o Pai na forma mais perfeita e para executar aquele gracioso plano mediante a sua morte na Cruz. Toda a revelação bíblica, antes e depois da Encarnação de Cristo, centraliza-se nEle. As muitas fontes originárias e maneiras da revelação anterior indicavam e prenunciavam a sua vinda à terra como homem. Toda a revelação subsequente engrandece e explica a sua vinda. A revelação que Deus fez de Si mesmo começou pequena e misteriosa, progrediu no decurso do tempo, e chegou ao seu ponto culminante na Encarnação do seu Filho.
Jesus é a revelação mais completa de Deus. Todos os escritos inspirados que se seguem após a sua vinda não acrescentam nenhuma revelação maior, mas engrandecem a importância de sua Encarnação.
"(O Espírito) não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará o que há de vir" (João 16.13).
Na Pessoa de Jesus Cristo, coincidem entre si a Fonte e o Conteúdo da revelação. Ele não era mais um meio de comunicar a revelação divina, conforme o foram os profetas e apóstolos. Ele mesmo é
Se você ainda não sabe, Jesus Cristo é a chave que revela o significado das Escrituras. Elas testificam dEle e da salvação que Ele outorga mediante a sua morte. O enfoque que as Escrituras dedicam a Cristo não justica, porém, o abandono irresponsável do texto bíblico nas áreas que parecem ter poucas informações abertamente cristológicas. A atitude do próprio Cristo para com a totalidade das Escrituras era de total confiança e de plena aceitação. A revelação especial em Cristo e nas Escrituras é consistente, coerente e conclusiva.
Nós encontramos Cristo através das Escrituras, e estas no revelam a vida eterna em Cristo.
"o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa" (Heb 1.3). Ele é "o caminho, e a verdade, e a vida"; conhecer a Ele é conhecer também o Pai (João 14.6-7). Os profetas diziam: "Veio a mim a Palavra do Senhor", mas Jesus afirmava: "Eu vos digo"! Jesus inverteu o uso do termo "amém", começando assim as suas declarações: "Na verdade (hb. amen), na verdade te digo" (João 3.3). Tendo Ele falado, a verdade foi declarada de modo imediato e inquestionável.
"Estes, porém, foram escritos para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome" (João 20.31).

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Zombar de Deus


Vamos citar aqui apenas alguns exemplos para os "ateus" convictos, de algumas pessoas conhecidas, nacionalmente e internalciamente, de suas famosas frases que confrontam a Palavra de Deus.

ULISSES GUIMARÃES

Um político brasileiro bastante conhecido nos últimos anos, que lutou pela democracia no Brasil, foi deputado federal, presidente da Câmara dos Deputados, canditado a Presidente. Uma vez, numa entrevista com a jornalista Marília Gabriela, foi questionado a respeito da morte. Ele, num tom de zombaria, disse:
- Morte? Não me fale da morte. Eis aqui um inconformado com a morte.
Se ele conhecesse a Bíblia, saberia que Deus disse que todos os homens estão destinados a morrer (Hebreus 9.27). O salário do pecado é morte. Como diz um ditado, "quem não morre de novo, de velho não escapa". Pouco tempo depois houve um acidente fatal num helicóptero, e até hoje, nunca foi achado os restos mortais do velho político. Quer dizer, nem direito a enterro ele teve.

JOHN LENNON:

Alguns anos depois de dar uma entrevista a uma revista americana , disse: "O cristianismo vai se acabar, vai se encolher, desaparecer. Eu não preciso discutir sobre isso. Eu estou certo. Jesus era legal, mas suas disciplinas são muito simples. Hoje, nós somos mais populares que Jesus Cristo. (1966)". Lennon, depois de ter dito que os Beatles estavam mais famosos que Jesus Cristo, recebeu cinco tiros de seu próprio fã.

TANCREDO NEVES:

Na ocasião da campanha presidencial, disse que se tivesse 500 votos do seu partido (PDS), nem Deus o tiraria da presidência da república.. Os votos ele conseguiu, mas o trono lhe foi tirado um dia antes de tomar posse.

BRIZOLA:

No ano de 1990, quando houve uma outra campanha presidencial, disse que aceitava até o apoio do demônio para se tornar presidente. A campanha, quando acabou, apontou Collor como presidente e não mostrou Brizola nem em segundo lugar.

CAZUZA:

Em um show no Canecão ( Rio de Janeiro ), deu um trago em um cigarro de maconha, soltou a fumaça para cima e disse: Deus, essa vai para você! Nem precisa falar em qual situação morreu esse homem.

O CONSTRUTOR DO NAVIO TITANIC:

Na ocasião em que foi construí­do, apontaram-no como o maior navio de passageiros da época. No dia de entrar em alto- mar, uma repórter fez a seguinte pergunta para o construtor: "O que o senhor tem a dizer para a imprensa concernente a segurança do seu navio?" O homem, com um tom irônico, disse: "Nem Deus poderá afundar meu navio". O resultado foi o maior naufrágio de um navio de passageiros do mundo...

MARILYN MONROE:

Foi visitada por Billy Graham durante a apresentação de um show. Ele, um pregador do evangelho, na época havia sido mandado pelo Espírito Santo àquele lugar, para pregar a Marilyn. Porém ela, depois de ouvir a mensagem do Evangelho, disse: "Não preciso do seu Jesus". Uma semana depois foi encontrada morta em seu apartamento.

BON SCOTE:

Ex-vocalista do conjunto AC/DC. Cantava no ano de 1979 uma música com a seguinte frase: "Don´t stop me, I´m going down all the way, wow the highway to hell". (Não me impeça... Vou seguir o caminho até o fim, na auto-estrada para o inferno). No dia 19 de fevereiro de 1980, Bom Scot foi encontrado morto, asfixiado pelo próprio vômito.

CAMPINAS/SP EM 2005

Em Campinas, uma turma de amigos já embriagados, foram buscar a última pessoa ir para balada, parou em frente da casa do jovem chamou, e junto com a moça veio a mãe. A mãe com medo vendo todos embriagados e sua filha entrando naquele carro lotado, pegou na mãoo da filha que já estava dentro do carro e disse: "FILHA VAI COM DEUS QUE ELE LHE PROTEJA", a filha pra tirar uma onda com a mãe disse: "SÓ SE ELE FOR NO PORTA-MALAS, POIS AQUI JÁ ESTÁ LOTADO". Algumas horas depois veio a noticia aos familiares dos jovens, sofreram um acidente, morreram todos, o carro ficou irreconhecí­vel, mas o porta malas ficou intacto. A policia técnica disse que pela violência do acidente seria impossí­vel o porta-malas ficar intacto, quando o policial abriu o porta-malas, lá estava uma bandeja com 18 ovos sem nenhum arranhão, e todos nos lugares corretos da bandeja.

Muitos outros homens importantes também se esqueceram que a nenhum outro nome foi dada tanta autoridade como a que há no nome de JESUS CRISTO. Não esqueça disso: Muitos morreram, mas somente um ressuscitou e está vivo até hoje (dias vindouros): Seu Nome é Jesus! Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? De nada aproveitará.
oblogdoadail.blogspot.com

sábado, 3 de setembro de 2011

O Que o Ódio aos Judeus Pode Causar

Em 1523, Martim Lutero escreveu:
"Talvez eu consiga atrair alguns judeus para a fé cristã, pois nossos tolos, os papas, bispos, sofistas e monges... até agora os têm tratado tão mal que... se fosse judeu e visse esses idiotas cabeças-duras estabelecendo normas e ensinando a religião cristã, eu preferiria ser um porco a ser cristão. Pois esses homens trataram os judeus como cães, e não como seres humanos."

Essa declaração foi feita no início do período da Reforma, quando Lutero ainda era muito jovem. Nos anos seguintes, entretanto, ele ficaria cada vez mais irritado com o fato de que os judeus, ao lado de quem ele se colocara contra os preconceitos da Igreja Católica Romana, recusavam-se terminantemente a se converter ao Cristianismo.

Vinte anos mais tarde, amargurado e desapontado, Lutero escreveu estas palavras inacreditáveis a respeito do povo que um dia defendera:

"Em primeiro lugar, suas sinagogas deveriam ser queimadas... Em segundo lugar, suas casas também deveriam ser demolidas e arrasadas... Em terceiro, seus livros de oração e Talmudes deveriam ser confiscados... Em quarto, os rabinos deveriam ser proibidos de ensinar, sob pena de morte... Em quinto lugar, os passaportes e privilégios de viagem deveriam ser absolutamente vetados aos judeus... Em sexto, eles deveriam ser proibidos de praticar a agiotagem [cobrança de juros extorsivos sobre empréstimos]... Em sétimo lugar, os judeus e judias jovens e fortes deveriam pôr a mão na debulhadeira, no machado, na enxada, na pá, na roca e no fuso para ganhar o seu pão no suor do seu rosto... Deveríamos banir os vis preguiçosos de nossa sociedade ... Portanto, fora com eles...

Resumindo, caros príncipes e nobres que têm judeus em seus domínios, se este meu conselho não vos serve, encontrai solução melhor, para que vós e nós possamos nos ver livres dessa insuportável carga infernal – os judeus.
"

Com essas palavras, e a atitude assustadora por trás delas, o alemão Lutero lançou os fundamentos do anti-semitismo do Terceiro Reich. Muitos de seus compatriotas puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht ["Noite dos Cristais"], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo].


Muitos alemães puderam afirmar, séculos depois, que estavam seguindo a orientação de Lutero ao incendiarem sinagogas judaicas durante a Kristallnacht ["Noite dos Cristais"], episódio que se tornou o ponto de partida para acontecimentos muito piores [durante o tempo do nazismo].


Com razão, o Dr. Michael Brown, um judeu messiânico, pergunta:
"Seria possível que [...] um homem cujos escritos deflagraram a Reforma Protestante, [...] cujos comentários sobre Romanos e Gálatas contribuíram para as conversões de John e Charles Wesley [...] seria possível que suas palavras tivessem ajudado a atiçar as chamas dos fornos de extermínio nazistas?"

Em seu livro Why the Jews [Por Que os Judeus?], Dennis Prager e Joseph Telushkin escrevem:
"[...] os escritos posteriores de Lutero, atacando os judeus, eram tão virulentos que os nazistas os citavam freqüentemente. De fato, Julius Streicher argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes."


Julius Streicher argumentou durante sua defesa no julgamento de Nuremberg que nunca havia dito nada sobre os judeus que Martim Lutero não tivesse dito 400 anos antes.


O próprio Hitler considerou Lutero uma das três maiores figuras da Alemanha, juntamente com Frederico, "o Grande", e Richard Wagner.

Ao executarem seu primeiro massacre em larga escala, em 9 de novembro de 1938, no qual destruíram quase todas as sinagogas da Alemanha e assassinaram trinta e cinco judeus, os nazistas anunciaram que a perseguição era uma homenagem ao aniversário de Martim Lutero.

Portanto, em seus últimos anos de vida, Martim Lutero pode ter abortado o efeito da Reforma que ele mesmo havia iniciado, por causa de seu ódio e de seus discursos amargos contra o mesmo povo que nos legou as Escrituras, que trouxe ao mundo os apóstolos e profetas e através do qual veio até nós o Messias – Jesus, nosso Senhor.

Tudo isso é extremamente triste e deve nos servir de alerta, pois o que ocorreu a um homem tão poderosamente usado por Deus pode acontecer com qualquer um de nós, no que se refere aos judeus – o povo de Deus.

Lutero deveria ter prestado mais atenção às palavras de Paulo em sua Epístola aos Romanos (como todos nós devemos), que ele conhecia tão bem: "Pergunto, pois: terá Deus, porventura, rejeitado o seu povo? De modo nenhum! [...] Porque não quero, irmãos, que ignoreis este mistério (para que não sejais presumidos em vós mesmos): que veio endurecimento em parte a Israel, até que haja entrado a plenitude dos gentios. E, assim, todo o Israel será salvo..." (Romanos 11.1,25-26).

Portanto, talvez a arrogância e a cegueira que se verificam nos dias de hoje em relação ao plano e propósito final de Deus para com Seu povo, os judeus, sejam piores que a cegueira e o anti-semitismo da maior parte dos membros da igreja no passado, inclusive de Lutero, pois, enquanto eles viveram no período da dispersão dos judeus, nós vivemos no período da reunião de Israel.

Poderíamos dizer que, em sentido bíblico, a dispersão dos judeus sempre teve uma conotação negativa como juízo de Deus sobre Seu povo. Mas, da mesma forma, sua reunião tem uma conotação positiva, pois o que permite aos judeus retornarem ao seu lar é o amor de Deus e Sua graça para com eles. Desse modo, a atitude crítica e muitas vezes anti-semita que a igreja de hoje adota em relação a Israel é ainda mais condenável do que a de Lutero.

Isso nos faz lembrar as seguintes palavras: "Assim diz o Senhor dos Exércitos: Com grande empenho, estou zelando por Jerusalém e por Sião. E, com grande indignação, estou irado contra as nações que vivem confiantes; porque eu estava um pouco indignado, e elas agravaram o mal. Portanto, assim diz o Senhor: Voltei-me para Jerusalém com misericórdia; a minha casa nela será edificada... As minhas cidades ainda transbordarão de bens; o Senhor ainda consolará a Sião e ainda escolherá a Jerusalém" (Zacarias 1.14-17).
E também: "Ouvi a palavra do Senhor, ó nações, e anunciai nas terras longínquas do mar, e dizei: Aquele que espalhou a Israel o congregará e o guardará, como o pastor, ao seu rebanho" (Jeremias 31.10). "Não temas, pois, servo meu, Jacó, diz o Senhor, nem te espantes, ó Israel; pois eis que te livrarei das terras de longe e à tua descendência, da terra do exílio; Jacó voltará e ficará tranqüilo e em sossego; e não haverá quem o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o Senhor, para salvar-te; por isso, darei cabo de todas as nações entre as quais te espalhei; de ti, porém, não darei cabo, mas castigar-te-ei em justa medida e de todo não te inocentarei" (Jeremias 30.10-11).

Portanto, fica claro que, assim como Deus disse que Seu povo seria espalhado, Ele também afirmou que haveria um dia em que ele seria novamente reunido na terra que lhe havia prometido. O salmista anteviu que, assim como houve um período de desfavorecimento, chegaria também o dia em que Israel voltaria a desfrutar do favor de Deus: "Levantar-te-ás e terás piedade de Sião; é tempo de te compadeceres dela, e já é vinda a sua hora" (Salmo 102.13).

Como é triste ver que um dos pais da Reforma estava cego para esta verdade e acabou se voltando ferozmente contra os judeus, em vez de revestir-se da humildade que Paulo recomenda em suas cartas: "Não te glories contra os ramos; porém, se te gloriares, sabe que não és tu que sustentas a raiz, mas a raiz, a ti" (Romanos 11.18).

Desse modo, por causa de seu próprio preconceito anti-semita, Lutero – cuja Reforma originou-se de uma rebelião contra a influência pagã de Roma sobre a fé cristã – foi incapaz de levar a igreja de volta às suas raízes judaicas e à sua origem em Jerusalém. Curiosamente, em vez de Jerusalém e os ensinos dos apóstolos terem se tornado o ponto central da Reforma, Genebra e os ensinos de Calvino e outros reformadores ocuparam o centro do Protestantismo.

Portanto, Lutero abortou a Reforma da qual tanto desejava ser instrumento. Em vez de afastar a igreja das influências pagãs de Roma e fazê-la retornar às suas origens bíblicas em Jerusalém – onde a igreja verdadeira está arraigada e enxertada – ele tirou-a da direção de Roma e apontou-a na direção de Genebra. E, hoje em dia, com Israel habitando novamente em sua terra, pela graça de Deus, a atitude arrogante e crítica da maior parte da igreja em relação a Israel demonstra que ela está mais longe do que nunca de Jerusalém. Enquanto isso, Genebra está voltando às suas origens, em nome de um falso espírito ecumênico que devorará os frutos da Reforma numa igreja mundial unida, cuja capital será Roma.

Com os judeus agora de volta à sua terra e prontos para entrar no período mais abençoado de sua história, num claro cumprimento das repetidas promessas de Deus, alguém poderia pensar que a igreja, cônscia de seu vergonhoso passado em relação ao povo judeu, estaria desejosa de consertar-se, de todo o coração, demonstrando amor e misericórdia, dando apoio e orando por esse povo. Mas, longe disso! A maioria das igrejas já está emitindo declarações oficiais em relação aos judeus reunidos em sua terra que mostram que o anti-semitismo "cristão" do passado está mais vivo do que nunca, com uma diferença: agora ele se dirige contra o povo judeu em sua terra e recebe o nome de anti-sionismo.

O capítulo sobre anti-semitismo anti-sionista do livro de Prager e Telushkin mostra com clareza que não existe nenhuma diferença real entre essas duas posturas:

"Durante sua longa história, o judaísmo tem defendido a idéia de que a nacionalidade judaica constitui a base do judaísmo, juntamente com Deus e a Torá. Como está escrito num antigo texto judaico, "Deus, Torá e Israel são um". A autodefinição dos judeus como uma nação com pátria em Israel não é uma nova crença política dos judeus contemporâneos, mas a essência do judaísmo, desde os tempos bíblicos."


Os judeus estão de volta à sua terra e prontos para entrar no período mais abençoado de sua história, num claro cumprimento das repetidas promessas de Deus.


É quase inacreditável o modo como igrejas e crentes genuínos de hoje – a exemplo do que fez Lutero no passado – censuram e criticam violentamente o povo de Israel, quando a Bíblia em que eles afirmam crer não deixa a menor dúvida acerca das intenções de Deus para com Seu povo, repetindo diversas vezes a mesma afirmação: após um período de dispersão, Ele o reunirá novamente na terra que prometeu dar-lhe em possessão eterna.

O fato de até mesmo crentes verdadeiros terem a ousadia de emitir declarações antiisraelenses faz com que nos perguntemos: será que a mesma falta de progresso evangelístico, que fez com que Lutero se voltasse contra os judeus, não estaria colocando os cristãos genuínos de hoje contra os claros ensinamentos da Palavra de Deus, em que afirmam crer? Assim como Lutero queria que a Epístola de Tiago – irmão de Jesus – fosse retirada do cânon porque parecia judaica demais, essas pessoas parecem querer contornar os claros ensinamentos do Novo Testamento acerca do futuro bíblico e maravilhoso de Israel, descrito por Paulo em Romanos 9-11.

Lutero sucumbiu às influências de sua época e acreditou na calúnia de que os judeus estavam tramando envenenar os cristãos, como demonstrou ao escrever:

"Se eles [os judeus] pudessem matar-nos, o fariam alegremente, sim, e muitas vezes o fazem, principalmente os que professam a medicina..."

Do mesmo modo, alguns cristãos de hoje não hesitam em repetir, deliciados, todas as mentiras e invenções contra os israelenses que os muçulmanos e inimigos de Israel espalham em qualquer lugar do mundo, aceitando-as prontamente como fatos comprovados, e não como distorções maldosas do que realmente está ocorrendo. Um bom exemplo é o rebuliço gerado entre os cristãos em geral, e até entre cristãos amigos de Israel, pela proposta de um projeto de lei anti-missionário. Esse projeto não conta sequer com o apoio do governo israelense, como fica claro numa carta do então primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, recebida por um colega meu:

"Gostaria de assegurar-lhe que esse projeto de lei não tem o apoio do governo de Israel. Ele foi apresentado como uma proposta particular de alguns membros, pelas mãos de Nissim Zvilli, do Partido Trabalhista, e do rabino Moshe Gafni, do partido YaHadut HaTorah. Com menos de trinta membros do Knesset [o parlamento israelense] presentes na sessão, o projeto conseguiu aprovação numa leitura preliminar. Entretanto, para ser sancionado como lei, ele precisa ser aprovado em três outras audiências. O governo é terminantemente contra esse projeto e não poupará esforços para que ele não seja aprovado."

Por sua vez, como lemos num artigo de Yossi Klein HaLevi publicado no Jerusalem Report, a Autoridade Palestina não tem pudores de dizer que, perante suas leis e costumes, o ato dum cristão levar um muçulmano a Cristo é considerado crime. Isso foi evidenciado no caso de Muhammed Bak’r, um ex-muçulmano que, depois de aceitar Jesus, levou quatro outros muçulmanos a se converterem ao cristianismo e, por isso, foi preso e torturado pelas autoridades palestinas.

O mesmo destino teve Shakr Saleh, um muçulmano que se entregou a Cristo há alguns anos e agora vive escondido após ter sido arrancado de sua casa, seqüestrado, interrogado e torturado pelos "policiais" palestinos de Jibril Rajoub, em Jericó.

Segundo um recente comunicado cristão à imprensa:

Bak’r é a mais recente vítima da campanha empreendida oficialmente pela Autoridade Palestina com o intuito de perseguir ex-muçulmanos que se converteram à fé cristã para desestimular novas conversões. De acordo com a lei islâmica, converter-se a outra religião é crime punível com a morte.

Diante disso, é chocante ouvir o clamor de cristãos do mundo inteiro contra Israel por causa de uma lei que ainda nem foi aprovada, enquanto não se ouve quase nenhum murmúrio pelos pobres cristãos palestinos torturados e ameaçados de morte por seus próprios compatriotas. Isso realmente é muito estranho.

Deveríamos ler novamente os relatos sobre os gritos aterradores de muitos cristãos, homens e mulheres, que foram mortos, mutilados e violentados pelos asseclas de Arafat, durante os anos em que este exerceu seu brutal reino de terror no Líbano. Assim saberíamos qual – ou quem – é a principal ameaça à comunidade cristã palestina. Não se trata de Israel!


Vejamos alguns relatos:

1. Testemunhando numa audiência diante da subcomissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA sobre perseguições religiosas no Oriente Médio, em 1º de maio, a escritora Bat Ye’or declarou:

O século XIX – até mesmo após a I Guerra Mundial – foi um período traumático marcado pelo genocídio de cristãos em massacres que se estenderam desde os Bálcãs (Grécia, Sérvia, Bulgária) até a Armênia e o Oriente Médio. Nesse contexto de morte, os cristãos orientais conceberam, em finais do século XIX, a doutrina da simbiose islâmico-cristã numa tentativa desesperada de se protegerem contra o terror e a escravidão. Essa doutrina – que também incluía o anti-sionismo – tinha muitas facetas, tanto políticas quanto religiosas. No fim das contas, seus resultados foram, em sua maioria, negativos.

Essa doutrina, que ainda tem seguidores nos dias de hoje, é responsável pelo silêncio geral em relação à tragédia permanente em que vivem os cristãos orientais. Qualquer menção da jihad e das perseguições de cristãos pelos muçulmanos era assunto tabu, porque não fazia sentido denunciar a perseguição e, simultaneamente, proclamar a existência de uma pretensa simbiose islâmico-cristã, desde o passado até os dias atuais. É nesse casulo de mentiras e de silêncio deliberadamente imposto, firmemente apoiado pelas igrejas, os governos e a imprensa – cada um por suas próprias razões – que a perseguição de cristãos pôde desenvolver-se livremente durante este século até o presente momento, quase sem obstáculos.

O tributo de sangue do islã:
- Mais de 5.000 cristãos foram mortos por árabes muçulmanos no Líbano, entre 1975 e 1982.
- Cerca de 120.000 católicos foram assassinados por muçulmanos nas Filipinas, desde 1972.
- Aproximadamente 200.000 católicos foram mortos durante a invasão do Timor Leste (de maioria cristã) pelas autoridades islâmicas da Indonésia.
- Uma estimativa conservadora aponta que entre 500.000 e 700.000 cristãos negros do Sul do Sudão foram mortos ou vendidos como escravos por árabes muçulmanos que ocuparam a região Norte do país.
- Os muçulmanos também mataram muitos judeus (cerca de 16.000 em Israel, desde 1948), assim como outros muçulmanos que caíram em desgraça por qualquer razão (na Argélia, por exemplo, foram mortas cerca de 60.000 pessoas, de todas as posições sociais, desde 1992).


2. Mike Horowitz, do Hudson Institute, declarou numa entrevista concedida a Chuck Colson, ex-assessor da Casa Branca:

Pelo mesmo preço que antes se pagava por algumas galinhas, é possível comprar um escravo cristão... nas feiras-livres do Sudão. As mulheres custam mais caro, e são compradas como concubinas. Esses escravos são crianças cristãs arrancadas violentamente de seus lares pelos bandoleiros que mandam no Sudão. E essas crianças são marcadas a ferro. Se tentarem escapar, seus tendões de Aquiles são cortados. Elas são usadas como bancos de sangue vivos para soldados feridos. As comunidades cristãs são submetidas sistematicamente à fome e a bombardeios devastadores. Além disso, no Sul do Sudão uma grande porcentagem da comunidade cristã (os números são quase impossíveis de determinar com exatidão) já foi exterminada por esse governo islâmico radical.

Exceto a do Sudão, cujos líderes perversos e fanáticos eram amigos de Yasser Arafat, nenhuma comunidade cristã sofreu tanto nas mãos de muçulmanos quanto os libaneses durante o domínio dos homens comandados pelo então chefe da OLP. Aqui estão alguns relatos impressionantes e dramáticos:

1. Hassan Abdel al-Hamid contou a um repórter israelense a respeito da antiga prisão no quarteirão da casbah, a cidade velha de Sidom, que serviu de câmara de tortura para os adversários políticos da OLP e onde uma das salas foi separada especialmente para a prática de estupros:

A prisão foi construída em 1973 e muitas famílias foram levadas para lá. À noite, eles traziam moças jovens para o gabinete. Numa sala especial usada apenas para este fim, podia-se ouvir as moças gritando: "Alá, deixe-nos em paz; Alá, proteja suas mulheres; por favor, não permita que nossa honra seja manchada". Depois de algum tempo, os gritos cessavam.

Uma fotografia de Arafat foi encontrada sobre a cama onde as atrocidades eram cometidas. Os moradores de Sidom disseram que, nas ruas próximas, era possível ouvir os gritos das jovens quase todas as noites.

2. A escola cristã no norte de Nabatieh era dirigida por sete freiras, antes da OLP tomar o poder. A irmã A. contou o que aconteceu quando a OLP chegou:

Primeiro, eles levaram a irmã C. à força e a violentaram. Depois, nos espancaram. Ficamos escondidas nos porões do mosteiro por dezoito meses. A comida era trazida à noite pelos cristãos da região. Durante sete anos, os sinos do nosso mosteiro não tocaram.

Não é estranho – muito estranho – que, apesar de todo esse terror e morticínio que os cristãos enfrentam nas mãos de muçulmanos e palestinos, grande parte da TV, rádio e imprensa escrita – e até mesmo a imprensa cristã – não diga praticamente nada sobre esse aspecto do sofrimento dos cristãos no Oriente Médio e, ao mesmo tempo, numa típica atitude anti-sionista e anti-semita, aponte Israel repetidamente como a ameaça à paz e à presença cristã no Oriente Médio?

Vejamos as palavras esclarecedoras do Dr. Walid Phares:
"As pessoas geralmente pensam que os cristãos do Oriente Médio restringem-se a um grupo de palestinos. Na verdade, estes são apenas uma parcela dos milhões de cristãos que se encontram distribuídos desde o Sudão até a Armênia: mais de 10 milhões de cristãos coptas vivem no Egito; 4 milhões de cristãos no Sul do Sudão; 1 milhão e meio no Líbano; 1 milhão de assírios-caldeus no Iraque; 1 milhão de cristãos na Síria e 500 mil no Irã, entre outros.

Aos olhos dos cristãos do Oriente Médio, a criação do Estado de Israel foi vista como um progresso altamente positivo, pois eles consideraram o renascimento de Israel como uma promessa de que sua própria libertação estava a caminho. Durante décadas, secreta ou abertamente, os cristãos de países como o Líbano, o Iraque e o Sudão têm enaltecido o modelo de Israel e procurado imitá-lo. Essa atração entre Israel e os cristãos do Oriente Médio vem desafiando a ordem árabe-islâmica na região.
"

Ouçamos também as palavras de um padre católico na Terra Santa, divulgadas numa publicação oficial do Vaticano, La Terra Sancta, em 1997:

As dificuldades enfrentadas pelos cristãos são causadas pelo fato dos muçulmanos estarem cada vez mais tomando posse da terra a fim de impedir que os cristãos continuem habitando ali [...].

Os cristãos estão abandonando o Oriente Médio. Infelizmente, este é um fato inegável. Muitos têm analisado esse fenômeno, e alguns prevêm que, daqui a 30 anos, não haverá mais cristãos na região [...]

Já que os muçulmanos não podem, por enquanto, implementar uma sociedade islâmica homogênea na nação inteira, envolvendo estilo de vida e as leis do país, eles estão tentando "islamizar a terra", i.e., torná-la propriedade de muçulmanos [...]

De qualquer forma, os muçulmanos continuam usando seus truques para adquirir propriedades. Eles pagam quantias astronômicas em Belém, não só para comprar terras. Nas áreas sob a jurisdição de minha paróquia, uma família cristã quis vender parte de sua propriedade. Apareceram uns compradores muçulmanos, mas a família avisou que preferia vender para outros cristãos. Finalmente, eles conseguiram vender a área, mas, pouco tempo depois, os muçulmanos tentaram incendiar a casa. Quem foi responsabilizado pelo fogo criminoso? "Crianças", disseram eles. Felizmente, desta vez os proprietários da casa perceberam o início do incêndio e conseguiram apagá-lo a tempo. Mas, em Jerusalém, duas lojas foram queimadas por dois garis e ficaram completamente destruídas.

Como vemos, a idéia de islamizar a terra provoca grandes tensões e, ao mesmo tempo, diminui cada vez mais o espaço vital disponível para os cristãos. Os atuais problemas políticos, as limitações impostas sobre os cristãos como resultado das investidas constantes e os dramas da intifada garantiram aos árabes [palestinos] islâmicos considerável ajuda por parte das nações muçulmanas "irmãs", enquanto aos cristãos é dito apenas: "Vocês têm suas igrejas" (que coletam ofertas na Sexta-Feira da Paixão e que não são sustentadas por poços de petróleo).

Se essa situação continuar, as jovens famílias cristãs terão cada vez maior dificuldade de adquirir suas propriedades e casas e, assim, não conseguirão fincar raízes em sua terra natal e serão forçadas a juntar-se à onda de cristãos que estão emigrando da Terra Santa.

Diante disso tudo, fica a pergunta: qual a razão dessa insistente atitude tendenciosa – até mesmo entre os cristãos – contra o povo judeu em geral, e contra o povo de Israel em particular, enquanto os verdadeiros culpados pela situação do Oriente Médio geralmente ficam impunes?

Será que o antigo antagonismo de Lutero e de outros patriarcas da igreja e teólogos está influenciando a teologia e as atitudes da igreja moderna em relação ao povo de Israel? É isso que demonstra a recente resolução tendenciosa do Sínodo Presbiteriano dos EUA contra Israel.

Será que, se algum dia os muçulmanos tiverem a bomba atômica e se sentirem em condições de completar a Solução Final de Hitler, incorporando a nação independente de Israel a um Estado palestino muçulmano, eles poderão justificar suas ações usando como argumento as citações de muitos clérigos e críticos cristãos que ajudaram a criar o clima favorável à destruição de Israel com suas violentas e incessantes censuras e sua tendenciosidade?

Pouca coisa mudou com o passar dos anos. A história – ao que parece – realmente se repete. (http://www.israelmybeloved.com/ - http://www.beth-shalom.com.br/).

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