terça-feira, 20 de dezembro de 2011

O Bom Pastor Não Desiste



"Se um homem tiver cem ovelhas, e uma se desviar e se perder, que fará ele? Não deixará as outras noventa e nove, e sairá pelos montes em busca da perdida?" Mat. 18:12 (A Bíblia Viva).


Louis Pasteur, o famoso microbiologista francês que descobriu que a maioria das doenças é causada por germes, dedicou-se à busca do conhecimento. Cria, entretanto, na existência de valores espirituais que transcendem a ciência.

Em 1849, Pasteur casou-se com Marie Laurent, uma de suas assistentes de laboratório. Tiveram cinco filhos. Três morreram na infância. Dezenove anos mais tarde, ele sofreu uma lesão vascular cerebral por excesso de trabalho e ficou parcialmente paralisado.

Quando estourou a guerra franco-prussiana em 1870, o único filho de Pasteur, Jean Batiste, foi convocado para servir seu país e envolveu-se na catastrófica derrota do exército francês em Metz. Depois de semanas sem receber notícias do rapaz, Pasteur deixou seu agora famoso laboratório em Paris e foi procurá-lo. A despeito de sua paralisia parcial, Pasteur seguiu mancando na direção norte à procura do filho. As estradas estavam congestionadas com soldados derrotados e errantes. A jornada foi árdua, mas depois de muitas perguntas Pasteur localizou a unidade de seu filho. Um oficial contou-lhe então a desanimadora notícia: de um grupamento original de 1.200 homens, menos de 300 haviam sobrevivido.

Mas Pasteur não desistiu. Continuou avançando por estradas cheias de cavalos mortos e homens sofrendo de frio enregelante e gangrena. Chegou finalmente ao local onde um soldado estava enrolado até os olhos num sobretudo pesado; mal podia ser reconhecido em seu estado de definhamento. Era Jean Batiste! Pai e filho, comovidos demais para falar, abraçaram-se em silêncio.

Na guerra entre as forças do bem e do mal, muitos filhos, muitas filhas já sofreram derrotas catastróficas nas mãos do inimigo das almas. E muitos, como o filho de Pasteur, mal podem ser reconhecidos por causa dos estragos do pecado.
Alguns cristãos professos, até mesmo pais, talvez creiam que esses filhos errantes se encontrem além da esperança. Mas mesmo que eles se esqueçam (ver Isaías 49:15), o Bom Pastor e os pais fiéis nunca se esquecerão, mesmo que por vezes tenham de administrar um amor severo.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

George Whitefield


George Whitefield
"Pregava para as multidões ao ar livre, porque as igrejas na Inglaterra do século 18 não o recebiam"

A partir de 1737, com apenas 23 anos, George Whitefield (1714-1770) assustou a Inglaterra com uma série de sermões que transformaram a sociedade britânica. Atacado pelo clero, pela imprensa e até por uma multidão de insatisfeitos, Whitefield se tomou o pregador mais popular naquela época. Entretanto, antes disso, ele passou por situações muito semelhantes as que experimentam alguns missionários nos dias atuais. Repetidas vezes, ele teve de pregar fora dos portões do templo pelo simples fato de sua pregação apaixonada ser muito distante da usual formalidade dos pastores daquele tempo. Ele chegou a ser agredido em algumas ocasiões. Na cidade de Basingstoke, por exemplo, foi espancado a pauladas. Em Moorfield, destruíram a mesa que lhe servia de púlpito. Em Exeter, durante uma pregação para dez mil pessoas, Whitefield foi apedrejado.
Nada, porém, podia conter aquela mensagem. A influência de Whitefield cresceu de tal forma que ele era capaz de manter atentas 20 mil pessoas, encantadas com seus sermões, por mais de duas horas. Durante 34 anos, a voz de George Whitefield ressoou na Inglaterra e América do Norte. Whitefield era um calvinista firme, de origem metodista. Era um evangelista agressivo que cruzou o Oceano Atlântico 13 vezes a fim de proclamar a salvação também na América. Ele se tornou o pregador favorito dos mineiros de carvão e dos valentões de Londres porque ia até eles em vez de esperá-los dentro das igrejas.
Histórico familiar
No entanto, apesar de sua família não ser convertida ao Evangelho, Whitefield gostava de ler a Bíblia. Alguns historiadores afirmam que ele foi orientado a manter contato com a Escritura Sagrada por alguns clientes que passavam pela estalagem. Outros, no entanto, preferem atribuir o interesse de George pela Palavra a um milagre de Deus. O fato é que, desde cedo, ele demonstrou talento para a oratória. Alguns anos mais tarde, quando estudava no Pembroke College, em Oxford, Whitefield reunia com freqüência pequenos grupos de colegas em seus aposentos com o propósito de orar e estudar a Bíblia. Conta-se que não eram raras as ocasiões em que os presentes recebiam o batismo com o Espírito Santo.
Os biógrafos asseveram que ele dividia seu tempo livre de tal forma a ficar, aproximadamente, oito horas por dia em devoção a Deus. Na época, ainda jovem, trabalhava como garçom em bares noturnos como meio de sobrevivência. Naquele exato período de sua vida, o futuro pregador conheceu John Wesley e foi, então, que começaram a jejuar e a estudar a Bíblia. Whitefiel compilou alguns dos conceitos mais famosos de Wesley, dentre eles: A verdadeira religião é a união da alma com Deus e a formação de Cristo em nós.
Ainda muito cedo, Whitefield teve de voltar para a casa de sua mãe para poder recuperar-se de um problema respiratório que o assolou em todo o seu ministério.
Para não perder o objetivo da obra de Deus, entretanto, George Whitefield montou uma pequena classe de estudos Bíblicos e começou a visitar os pobres e doentes da região. Os membros de sua igreja não ficaram indiferentes aquele talento e, embora fosse norma não consagrar ao pastorado alguém com menos de 23 anos, Whitefield tornou-se ministro do Evangelho aos 21 anos, por insistência daquela igreja. Mesmo antes de cumprir sua determinação pessoal, de escrever cem sermões para, mais tarde, apresentá-los à igreja e pleitear sua ordenação, Whitefied aceitou o desafio.
Suas primeiras pregações como ministro do Evangelho foram tão intensas, que algumas pessoas se assustaram. Os anciões da igreja, no entanto, deram-lhe apoio e ele entendeu, naquele gesto, uma lição que escrevera para a posteridade:
Desejo, todas as vezes que subir ao púlpito, considerar essa oportunidade como a última que me é dada de pregar; e a última dada ao povo para ouvir a Palavra de Deus.
Essa paixão irresistível pela pregação da Palavra é a melhor explicação para alguns fenômenos, ou melhor, milagres espirituais que acompanhariam a carreira ministerial de Whitefield. Em 1750, por exemplo, ele conseguiu reunir dez mil pessoas, diariamente, nas ruas de Londres durante 28 dias, em um evento que, hoje, chamaríamos de cruzadas evangelísticas. Entretanto, a diferença é que ele pregava em uma época em que não havia microfones ou quaisquer outros recursos tecnológicos para ampliar o volume de sua voz. Jornais daquela época registraram que Whitefield podia ser ouvido por mais de 1 km, apesar de seu corpo franzino e de sua voz fraca, por causa dos problemas de saúde. Isso era um milagre de Deus com certeza.
Em outra ocasião, pregando a alguns marinheiros, Whitefield descreveu um navio no olho de um floração. O sermão foi apresentado de maneira tão real, que, no momento em que o pregador descrevia o barco afundando, foi interrompido pelo grito dos marinheiros apavorados com o que consideraram a própria visão do inferno.
Whitefleld, ao contrário do que muitos imaginavam, era um evangelista-missionário. Jamais quis abrir igrejas para levar seus milhares de convertidos. Pelo contrário: ele os orientava a procurarem igrejas locais. Isso porque, dizem seus biógrafos, sua missão evangelística tomava-o de tal forma que não havia nele qualquer interesse na abertura de templos ou em ter conforto. Nas 13 vezes em que realizou cruzadas evangelísticas nos Estados Unidos, Whitefield viajou, a princípio, para colaborar com o orfanato que abrira no estado da Geórgia. Ele adorava pregar para os órfãos e, para muitos deles, Whitefield era a única referência paterna.
Aos 65 anos de idade, já muito doente, Whitefleld ministrou durante duas horas para uma multidão que o esperava em Exeter, Inglaterra. Na mesma noite, partiu para a cidade de Newburysport, a fim de hospedar-se na casa do pastor local. Durante a madrugada, falou ainda com alguns colegas por cerca de 30 minutos e subiu as escadas para o seu dormitório. Lá, morreu, pregando a Palavra de salvação até o último minuto de vida ao seu companheiro de quarto.
Fonte: Revista Graça, ano 2 n.º 21 – Abril/2001 http://www.ongrace.com/
Curiosamente ele, raramente, pregava sem chorar: Vós me censurais por que choro. Mas como posso conter-me, quando não chorais por vós mesmos, apesar das vossas almas mortais estarem à beira da destruição? Não sabeis se estais ouvindo o último sermão, ou não, ou se jamais tereis outra oportunidade de chegar a Cristo, admoestava.
- Whitefield, um pregador fascinante, contrariou todas as teorias "deterministas". Nasceu em uma taberna em que eram servidas bebidas alcoólicas e morreu pregando a Palavra de Deus como um dos mais sérios servos de Deus de toda a História. Seu pai faleceu quando ele ainda era um bebê. Sua mãe se casou novamente, mas a nova união não melhorou as coisas para o pequeno George, que continuava a limpar os quartos, lavar roupas e servir bebidas aos hóspedes da pensão de sua mãe.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

O Bobo da Corte

 
Era uma vez um bobo da corte, tão bobo, mas tão bobo que o rei resolveu fazer uma brincadeira com ele.
Deu-lhe um bastão de madeira, no qual estava esculpida a seguinte frase: "EU SOU O BOBO MAIS BOBO DO MUNDO"; e ordenou-lhe:
- Bobo, você vai carregar este bastão todos os dias da sua vida, até que encontre alguém mais bobo que você. Quando isso acontecer, passe o bastão para aquele que for mais bobo que você e diga-lhe que eu ordenei que ele faça o mesmo.E o tempo se passou.

As pessoas viam o bobo carregando aquele bastão e zombavam dele. O bobo tentava passar o bastão a todos que encontrava, mas ninguém era tão bobo assim.
Um dia o rei ficou doente e o bobo foi visitá-lo, pois gostava muito dele.




- Pois é, meu amigo. Estou velho e doente; logo vou morrer, disse-lhe o rei.

- Não, meu senhor, o rei nunca morre.
- Como você é bobo, meu amigo. É claro que até o rei morre. É por isso que até hoje você carrega o bastão que lhe dei.
- E para onde o rei vai, depois que morre?
- Não faço a menor idéia, bobo.
- O senhor sabe que vai morrer, mas não sabe para onde vai?
- É isso mesmo, bobo.
- Então, meu senhor, com o devido respeito, esse bastão agora é seu.


Prepara-te, ó Israel,
para te encontrares com o teu Deus.

Amós 4.12
 
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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A Mentira



Mentir é falar ou dizer algo contrário à verdade; é a expressão e manifestação contrária ao que alguém sabe, crê ou pensa. Pode-se crer na mentira, falar mentira e praticar a mentira. É o engano em seus diferentes aspectos; nocivo ao ser humano e ofensa grave diante de Deus. O diabo é o pai da mentira (João 8:44) e, portanto, a mentira é um instrumento diabólico que o homem usa para sua própria perdição. O mais triste é que o homem ama a mentira, não ama a verdade pois ele é mau por natureza (Romanos 1:25; Apocalipse 22:15).
A juventude, em termos gerais, está sendo arrastada à perdição eterna pelo prazer transitório da inclinação à droga, sexo, etc. Tudo não passa de uma grande mentira; é enganoso, anormal, trazendo prejuízos físicos, morais e espirituais. Tais coisas podem ser definidas como praticar a mentira. Esta prática abrange os mais variados aspectos da mentira como idolatria, homicídio, adultério, fornicação, cobiça, etc.
Falar mentira é um mal muito comum em todos os ambientes e esferas da vida. Algumas pessoas dizem que certas mentiras são benignas, mas isto não é correto. Toda mentira, pequena ou grande, é um instrumento do diabo, portanto é recomendável que o crente não se comprometa com coisa alguma que possa levá-lo a mentir. Todo verdadeiro crente deve tratar tudo de uma forma positiva; na verdade o seu falar deve ser "Sim, sim, Não, não, porque o que passa disto é de procedência maligna" (Mt. 5:37).
Existe também a mentira doutrinária e a mentira teórica. O espírito do erro nega que Jesus Cristo veio em carne, nega que Cristo é Deus (I João 4:6). Esta é uma mentira doutrinária. A teoria da evolução é uma mentira teórica pois nega a criação, negando assim o Criador que é Deus. Há pessoas que crêem nessas mentiras, e haverá muitíssimos que irão crer na mentira por não terem dado crédito à verdade (II Tessalonicenses 2:10-12).
Quando Adão e Eva pecaram no Éden, o pecado entrou no ser humano; entrou a mentira, o mal e, consequentemente, a morte. "Porque o salário do pecado é a morte", mas graças a Deus que "o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor" (Rm. 6:23). Portanto, ao homem agrada, por natureza, crer na mentira; agrada-lhe praticar a mentira e ele até mesmo ama a mentira. Repito, a mentira é prejuízo ao homem e, com todos os seus horrorosos aspectos, o degenera e o leva à perdição. O diabo com seu instrumental de mentira rouba, mata e destrói o homem. Está escrito: "O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir" (Jo. 10:10). O diabo lançou a sua mentira no mundo: "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida" (I Jo. 2:16).
Devemos aborrecer a mentira, em qualquer forma que se apresente, e não nos esquecermos que o primeiro pecado grave, pecado de morte, registrado na igreja, foi uma mentira (Atos 5:1-11). Temos que amar a verdade, a qual está em nós, e estará para sempre (II João 1,2). Procuremos praticar a verdade em nossas vidas, crer na verdade, falar a verdade e amar a verdade. Cristo disse: "Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim" (Jo. 14:6). "Pelo que deixai a mentira, e falai a verdade cada um com o seu próximo; porque somos membros uns dos outros." (Ef. 4:25).

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Questão de Pontuação



Um homem rico estava muito mal, pediu papel e pena e escreveu assim:
"Deixo meus bens à minha irmã não a meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres."Morreu antes de fazer a pontuação.
A quem deixava ele a fortuna?
Eram quatro concorrentes.
1) O :
- Deixo meus bens à minha irmã? Não!
- A meu sobrinho.
3) O :
- Deixo meus bens à minha irmã? Não!
- A meu sobrinho? Jamais!
- Será paga a conta do alfaiate.
- Nada aos pobres.

4) Aí veio a interpretação dos
Assim é a vida.
Nós é que colocamos os pontos.
E isso faz a diferença.

sobrinho fez a seguinte pontuação
- Jamais será paga a conta do alfaiate.
- Nada aos pobres.

2) A :
- Deixo meus bens à minha irmã.
- Não a meu sobrinho.
- Jamais será paga a conta do alfaiate.
- Nada aos pobres.
irmã pontuou assim o escritoalfaiate puxou a brasa pra sardinha delepobres:
- Deixo meus bens à minha irmã? Não!
- A meu sobrinho? Jamais!
- Será paga a conta do alfaiate? Nada!
- Aos pobres.
 
"A noite é passada, e o dia é chegado; dispamo-nos, pois, das obras das trevas, e vistamo-nos das armas da luz.
Andemos honestamente, como de dia: não em glutonarias e bebedeiras, não em impudicícias e dissoluções, não em contendas e inveja".

Romanos 13.12-13.