terça-feira, 29 de março de 2011

DOUTRINAS DAS TESTEMUNHAS DE JEOVÁ




"O modo de sentir do povo é simples e elementar. O esquema de interpretação do mundo só tem dois pólos: positivo e negativo, bem ou mal. As massas têm uma inteligência modesta. A propaganda deve basear-se em pouquíssimos pontos, repetidos incessantemente."
Adolf Hitler

"É um assunto sério representar a Deus e Cristo de um modo, e então descobrir que nosso entendimento dos principais ensinos e doutrinas fundamentais estavam em erro, e depois disso, retornar às mesmas doutrinas que, por anos de estudo, havíamos demonstrado amplamente estarem em erro. Os cristãos não podem estar vacilando - 'indo e vindo' - em tais ensinos fundamentais. Que confiança pode-se ter na sinceridade ou julgamento de tais pessoas?"
                                                         Revista  A Sentinela de 15 de Maio de 1976

"Qual deve ser sua reação se lhe apresentarem prova de que aquilo em que você crê é errado?"
Livro "Poderá Viver para Sempre...", p. 32

"Uma religião que ensina mentiras não pode ser verdadeira."
Revista  A Sentinela de 1 de Dezembro de 1991, p. 7

"Para se chegar à verdade, devemos despojar nossa mente e coração de preconceitos religiosos. Devemos deixar que Deus fale por si mesmo. Qualquer outra conduta só levaria a mais confusão."
Livro "Seja Deus Verdadeiro", p. 8


     O Dicionário da Língua Portuguesa de Celso P. Luft (Editora Scipione) define a palavra "doutrina" como significando: a) Conjunto de princípios norteadores de religião, filosofia, política etc; b) Tudo o que é objeto de ensino  ou  c) Instrução cristã. Esse amplo espectro de definição abrange plenamente o objeto de estudo deste artigo, pois faremos um exame cronologicamente ordenado dos mais relevantes princípios, ensinos e declarações feitos pela Sociedade Torre de Vigia de Bíblias e Tratados - entidade governante das Testemunhas de Jeová - em mais de um século de sua existência. 
     Cremos que tal exame proverá ao leitor a oportunidade ímpar de acompanhar toda a evolução doutrinária desta denominação religiosa. Contudo, o leitor poderá fazer mais que isso - de posse das informações aqui fornecidas, será capaz de visualizar cada instante histórico deste movimento religioso, a partir de seus primórdios, na figura de seu fundador, Charles T. Russell (1852 - 1916) e ao longo das quatro presidências que se seguiram a ele. Na verdade - cremos - a partir desta incursão, será possível testemunhar uma autêntica e gradativa metamorfose nos ensinos da religião, ao ponto de torná-la, na atualidade, quase irreconhecível se comparada àquele pequeno grupo de Estudantes da Bíblia (nome inicial das Testemunhas de Jeová) no início do século 20. Da mesma forma, um adepto atual dificilmente reconheceria sua religião se pudesse olhar para ela há 50 ou 100 anos atrás. De fato, há uma controvérsia histórica quanto a quem a entidade  deve sua origem. De acordo com a publicação Proclamadores (1993), cap. 5, as Testemunhas de Jeová consideram como iniciador de seu movimento o 'pastor' Russell. Todavia, os atuais remanescentes dos antigos Estudantes da Bíblia (http://www.biblestudents.net/abs/history.htm) - os quais preservam, inclusive, o nome original - insistem afirmando que esta visão corresponde a um grosseiro equívoco, pois o sucessor de Russell, o autoproclamado 'juiz' J. F. Rutherford - contrariando o testamento de seu antecessor e mestre - assumiu o controle da organização e introduziu, de forma autoritária, mudanças radicais, desfigurando-a e desviando-a de seu propósito original ao ponto de tornar inevitável uma 'rachadura' no movimento - o cisma de 1917, apenas um prólogo.
     É a ele, Rutherford, e somente a ele que os atuais Estudantes da Bíblia (ou Russelitas) atribuem o surgimento daqueles a quem o público em geral conhece pelo nome Testemunhas de Jeová - título, aliás, criado pelo próprio Rutherford no ano de  1931. Segundo Chandler Sterling - um crítico da época - com este título atingiam-se dois objetivos simultaneamente: primeiro, estabelecia-se uma distinção formal entre grupo de Rutherford e aqueles que não aceitaram submeter-se à sua política administrativa; segundo, os Estudantes da Bíblia passariam, a partir desta mudança, a endereçar a si mesmos todas as passagens ou profecias bíblicas que contivessem a palavra 'testemunho' ou 'testemunhar' (Proclamadores, p. 152) . Conforme a história mostraria, as suspeitas de Sterling não eram infundadas.
      Com o surgimento de diversos grupos dissidentes, a identidade dos genuínos seguidores do 'pastor' Russell, de fato, tornou-se um tanto obscura. Eleger hoje as Testemunhas de Jeová  - ou qualquer dos inúmeros ramos que irradiaram-se a partir daquele começo  - como herdeiros do espólio doutrinário de Russell torna-se meramente uma questão de ponto de vista. Se considerarmos o êxito econômico, sem dúvida a Sociedade Torre de Vigia - entre as diversas entidades surgidas - tem suas razões para reivindicar tal prerrogativa, afinal ela atingiu níveis de prosperidade e difusão junto ao público que superam em muito aqueles alcançados por suas rivais. É dela o maior patrimônio em complexos de edifícios ao redor do mundo, em fazendas e em colossais gráficas. Também ela divulgou mais literatura que qualquer uma de suas concorrentes. Seus dirigentes evocam tais números como evidência do favor divino - um critério, no mínimo, questionável. Se, por outro lado - ao invés do aspecto material -  considerarmos a estrita aderência aos princípios e doutrinas tenazmente defendidos por Russell até sua morte, o panorama adquire outro aspecto. Pudesse ele voltar da sepultura, dificilmente reconheceria na estrutura doutrinária e hierárquica das Testemunhas de Jeová a continuação do pequeno e singelo movimento que ele iniciara durante a efervescente atmosfera religiosa do final do século 19. É nosso desejo que a seqüência de ensinamentos aqui mostrada - repleta de mudanças estruturais - possa proporcionar ao leitor subsídios que o habilitem a fazer uma avaliação imparcial dessa questão.
     Uma fascinante viagem, fecunda em reviravoltas doutrinárias e contrastes, coloca-se diante de nós. Venha conosco e compreenda, afinal, o longo processo que transformou um pequeno grupo de estudantes da Bíblia - reunidos há mais de um século em eclésias simples e independentes  - numa vasta corporação centralizadora, com milhões de adeptos no mundo inteiro. Talvez, ao final da jornada, você leitor considere compreensível o fato de a maior parte desta informação ser mantida - pela organização - tão distante quanto possível dos olhos dos prospectivos membros. De fato, você terá visto muito mais do que qualquer um deles jamais sonhou ver...
     Neste trabalho, cada ponto (doutrina, ensino ou declaração) será sempre acompanhado da respectiva referência, oriunda das próprias publicações das Testemunhas de Jeová (quando possível, será fornecida a fotocópia do documento). Cremos que, sendo provenientes da própria religião, as provas terão considerável força. Quando apropriado, comentários serão introduzidos, com a finalidade de escrutinar a matéria em questão e facilitar a compreensão do leitor. Uma vez formado o cenário social e histórico de cada momento, será mais fácil compreender o por quê desta ou daquela declaração. Os resultados parecem consistentes com a tese de que nenhum grupo religioso é imune às crendices de seu tempo.
Obs.: a maior parte da literatura aqui citada corresponde às edições originais em língua inglesa, de modo que poderá não haver a exata correspondência com as versões em português, especialmente tratando-se de números mais antigos. Ademais, alguns exemplares muito antigos são extremamente raros em língua portuguesa. Além disso, achamos conveniente acrescentar grifos aos trechos mais importantes.


"Devem estes sinais ser interpretados como literais ou simbólicos? E será que eles já se cumpriram? Nós respondemos que eles tiveram um cumprimento literal, e agora estão tendo estão tendo um cumprimento simbólico muito mais momentoso. Em 19 de maio de 1780 [...] um escurecimento fenomenal do sol ocorreu...cobrindo 320.000 milhas quadradas... [na] Nova Inglaterra e Estados Centrais... não deve ser surpresa para nós... que Deus porventura utilize a 'terra da liberdade' para enviar a mensagem destes sinais ao mundo... Ele se satisfaz em enviar, a partir do mesmo lugar, muitas das modernas bênçãos e invenções... bem simbolizadas pela... estátua da 'Liberdade  iluminando o mundo'."
- Estudos das Escrituras IV, 1897, pp. 585,587,588  (em inglês) 
"As palavras de Nosso Senhor tiveram um cumprimento na maravilhosa chuva de meteoros da manhã de 13 de Novembro de 1833... estes sinais literais servem ao seu propósito designado de chamar a atenção para o Tempo do Fim."
- Estudos das Escrituras IV, 1897, pp. 588, 590 (em inglês)

Comentário:
     Vemos aqui uma pequena demonstração da mentalidade, por assim dizer, "apocalíptica" do 'pastor' Russell, buscando, em fenômenos astronômicos, tais como eclipses e chuvas de meteoros, argumentos para situar o cumprimento das profecias bíblicas em seu próprio tempo. Todavia, ele não foi um pioneiro. Tal atitude nada mais era do que um produto da atmosfera religiosa prevalente nos EUA ao final do século 19 - dando origem a diversos movimentos religiosos, entre eles o Adventismo. É  também digno de nota o indisfarçado patriotismo de Russell, claramente evidenciado por seu louvor ufanista à América - 'terra da liberdade' escolhida por Deus - e ao símbolo maior de New York - a estátua da liberdade.


"Assim, reconheço estar endividado com os adventistas e com outras denominações... embora o Adventismo não me tenha ajudado em nenhuma verdade específica, ajudou-me grandemente a desaprender erros, e assim me preparou para a Verdade."
- Zion's Watch Tower (A Sentinela), 15 de julho de 1906, p. 229  [p. 3821 na reimpressão]
"...dentro de trinta anos após o início do Tempo do Fim (1260+30=1290), um trabalho de purificação... começaria dentre o povo santo... Contando de 539 A.D., os 1290 dias simbólicos terminaram em 1829... um movimento religioso... geralmente conhecido como 'Segundos Adventistas' ou 'Milleristas'... começou em 1829... o trabalho de separação do 'movimento de Milller' começou no tempo previsto..."
- Estudos das Escrituras III, 1891, pp. 83,84 e 88  (em inglês) 
"Esta mensagem concernente ao Reino do [arcanjo] Miguel, abrindo-se de 1829 em diante, é simbolicamente representada no livro de 'Revelação'..."
- Estudos das Escrituras III, 1891, p. 89  (em inglês)
"...e assim houve  expectativa e movimentação correspondentes da parte de muitos (posteriormente chamados Adventistas) liderados principalmente por um irmão Batista chamado William Miller... Isto culminou no ano de 1844 A.D., exatamente trinta antes de 1874, quando Cristo..., de fato, chegou..."
- Estudos das Escrituras II, 1888, pp. 240,241 (em inglês)
"A aplicação que o Sr. Miller fez dos três tempos e meio foi praticamente a mesma que nós fizemos, mas ele cometeu o erro de não começar os períodos de 1290 e 1335 [dias] no mesmo ponto... O desapontamento foi predito para o primeiro movimento..., mas o segundo não foi um desapontamento..., pois o cumprimento veio exatamente... em Outubro de 1874."
- Estudos das Escrituras III, 1891, pp. 85-93 (em inglês) 
"... a data exata para o início do 'Tempo do Fim'... mostra ser a invasão de Napoleão ao Egito... Ele navegou em maio de 1798... e chegou à França em 9 de outubro de 1799."
- Estudos das Escrituras III, 1891, p. 44 (em inglês) 
"Napoleão iniciou sua campanha egípcia em 1798,... e, sendo completada em 1799, marca, de acordo com as próprias palavras do profeta, o começo do 'Tempo do Fim'."
- A Harpa de Deus, 1921, pp. 228-229 (em inglês)
 "Ao final de 1260 anos, o poder da verdade e de suas testemunhas foi manifestado (1799 A.D.)."
- Estudos das Escrituras II, 1888, p. 256 (em inglês) 
"O 'Tempo do Fim', um período de cento e quinze (115) anos, de 1799 A.D. a 1914 A.D., é particularmente assinalado nas Escrituras... ninguém poderia entender a profecia antes de 1799... o início do 'Tempo do Fim', dentro de cujos limites todo vestígio deste sistema desaparecerá..." 
- Estudos das Escrituras III, 1891, pp. 23, 24 e 48 (em inglês) 
"O domínio papal... foi quebrado no início do 'Tempo do Fim' - 1799"
- Estudos das Escrituras IV, 1897, p. 37 (em inglês) 
"O 'Tempo do Fim' abrange um período que vai de 1799 até o tempo de completa derrocada do império de Satanás e o estabelecimento do Reino do Messias."
- Criação, 1927, p. 37 (em inglês) 
"Mil duzentos e sessenta anos a partir de 539 A.D. levam-nos a 1799, o que é outra prova de que 1799 marca o início do 'Tempo do Fim'".
- Criação, 1927, p. 294 (em inglês) 
"Os fatos indisputáveis, por conseguinte, mostram que o 'tempo do fim' começou em 1799..."
- Watchtower (A Sentinela) de 1/3/1922
"Em simbologia bíblica, um tempo significa um ano de doze meses com trinta dias cada, ou 360 dias. Cada dia é considerado como um ano... Aqui são mencionados, então, três tempos e meio de 360 dias proféticos cada, ou um total de 1260 dias proféticos, igual a 1260 anos.... de 539 A.D. ... até 1799 - outra prova de que 1799 marca o início do 'tempo do fim'."
-  A Harpa de Deus, 1921, pp. 229,230 (em inglês)
"Neste capítulo, nós apresentamos a evidência bíblica que indica que seis mil anos a partir da criação de Adão completaram-se em 1874; e que assim, desde 1872, nós entramos cronologicamente no sétimo [período] do Milênio..."
- Estudos das Escrituras II, 1913, editorial 33 (em inglês) 
"Nosso Senhor, o Rei designado, está agora presente, desde Outubro de 1874..."
- Estudos das Escrituras IV, 1913, editorial 621 (em inglês) 
"É com base em tais e tantas correspondências - de acordo com as mais sólidas leis conhecidas da ciência - que nós afirmamos que, escrituralmente, cientificamente , historicamente , a cronologia presente está correta além de qualquer dúvida. Sua confiabilidade foi abundantemente confirmada pelas datas e eventos de 1874... é uma base segura sobre a qual os filhos consagrados de Deus podem se empenhar na busca pelas coisas que estão por vir"
Watchtower (A Sentinela) de 15/6/1922, p. 187
"A profecia bíblica mostra que o Senhor apareceria pela segunda vez no ano de 1874. A profecia cumprida mostra, além de dúvida, que ele realmente apareceu em 1874... estes fatos são indisputáveis."
- Watchtower (A Sentinela) de 1/11/1922, p.333
"Certamente não há o menor espaço para dúvida na mente de um filho verdadeiramente consagrado de Deus que o Senhor Jesus está presente e tem estado desde 1874."
 Watchtower (A Sentinela) de 1/11/1924, p. 5
"... esta medida [numa passagem da pirâmide] é de 3416 polegadas, simbolizando 3416 anos... Este cálculo mostra o ano de 1874 A.D. como marcando o início do período de tribulação..."
- Estudos das Escrituras III, 1897, editorial 342 (em inglês) 
“...refere-se à Grande Pirâmide, cujas medidas confirmam o ensino bíblico de que 1878 marcou o começo da colheita...”
- A Sentinela de 1/10/1917, p. 6149 (em inglês)  

 Comentário:
     As matérias acima descrevem bem aquele que foi - por décadas a fio - o pilar fundamental da obra do 'pastor' Russell - o cálculo escatológico dos Adventistas, o qual apontava para o início 'tempo do fim'  no período 1798/1799 e a 'segunda vinda' de Cristo em 1874. A piramidologia - comum entre os adventistas daquela época - serviu, até 1928, como base para confirmar a correção de tais cálculos. Perceba o leitor a firmeza e convicção com que este ensino foi reiteradamente enfatizado pela Sociedade Torre de Vigia, mesmo após a morte de Russell , em 1916. Termos como "indisputável", "seguro", "exato", "além de qualquer dúvida" ou "provas", conforme se pode ver, permeiam os artigos.  Hoje em dia, nenhuma Testemunha de Jeová vê qualquer significado nessas datas tão tenazmente defendidas por Russell. Na verdade, é notável a convicção com que elas defendem hoje um cálculo completamente diferente daquele apresentado como uma "base segura" pelo fundador de sua religião. Nem 1799 correspondeu ao início do 'tempo do fim' ; nem Cristo retornou em 1874; nem a "colheita" realizou-se em 1878; nem o 'armagedom' ocorreu em 1914. Pela escatologia atual, tanto o 'tempo do fim' quanto a 'segunda vinda' de Cristo foram convenientemente transferidos para 1914 e a "colheita" para 1918. Quanto ao 'armagedom', mais de cinco datas diferentes já foram propostas - 1914, 1918, 1925, 1941, 1975 e assim por diante. Diante do contraste aqui encontrado, é natural perguntar: quando, exatamente, esteve a Sociedade Torre de Vigia em erro? Ao defender as "verdades passadas", décadas atrás, ou quando defende as "verdades presentes"? Ou em ambas?

terça-feira, 22 de março de 2011

A Dividade de Jesus

JESUS, O DEUS TODO PODEROSO

A divindade de Cristo é algo tão evidente, que, ainda no Antigo Testamento é revelada, sobretudo, alguns grupos religiosos contrariam este princípio bíblico e até apresentam citações das Escrituras, e neste estudo, iremos analisar as passagens por eles apresentadas.
Ainda no Antigo Testamento, encontramos a seguinte declaração:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Poderoso, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isaías 09:06.
Após lermos este versículo, qualquer dúvida da divindade de Cristo é anulada, pois o texto diz claramente que Ele é Deus. Sobretudo, as testemunhas de Jeová, conseguiram arrumar uma colocação: Admitem que Jesus é Deus, sobretudo, o colocam como "um deus", e quanto a passagem analisada, dizem que Jesus é Deus Poderoso, e não Todo-Poderoso.
Este argumento é muito fraco, visto que no próximo capítulo de Isaías, Jeová também é apresentado como Deus Poderoso:
Isaías 10:21 "Os resíduos se converterão, sim, os resíduos de Jacó, ao Deus Poderoso"
Logo, o texto de Isaías 09:06 exalta sim Cristo como Deus.
Com isso, já refutamos um argumento usado pelas testemunhas, após isso, é possível que elas mostrem Mateus 28:18, para indicar que só Jeová tem Todo-Poder, analise conosco:
"E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra." Mateus 28:18.
Com isso, as testemunhas perguntam: Quem deu todo poder a Jesus? Jeová. Então, quem tem todo poder é Jeová, dizem elas.
Talvez, uma pessoa a qual desconheça os princípios bíblicos, acredite nisso, sobretudo, ao voltarmos para o livro de Isaías, encontramos a afirmação de Jeová:
"Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura." Isaías 42:08.
Logo, perguntamos: Jeová divide ou não a sua glória com Jesus? Se Ele divide, isso indica claramente que Jesus é Deus, e no versículo de Mateus 28:18, Jesus disse que tem todo poder, logo, Ele é Todo-Poderoso!
Com isso, a testemunha pode perguntar: Deus deu poder a si mesmo? Quem está em contradição, são as testemunhas, pois em Isaías 42:08, diz claramente que Jeová não divide a glória Dele com outrem, mas, a Bíblia diz claramente que Jesus é glorificado pelo próprio Pai (Atos 03:13/ Hebreus 05:05/ João 08:54). Logo, se Jeová dá a glória Dele a Jesus, isso indica claramente que Jesus não é outro "deus", mas o próprio Deus! Quanto a pergunta, de que se Deus deu glória a si mesmo: Tal pergunta é infundada por pessoas as quais não crêem na Trindade, logo, em Mateus 28:18, vemos o Pai dando Todo-Poder a seu Filho que por Ele foi glorificado. Se não crermos na Trindade, teremos que admitir a existência de dois (ou três) deuses, dois criadores, dois salvadores, dois todo-poderosos, etc. Sobretudo, Jesus disse que Ele e o Pai são um (João 10:30), e quanto ao Espírito Santo, Ele também é indicado em I João 05:06-07.
Para provar com todas as letras que Jesus é Todo-Poderoso, leiamos ainda Apocalipse 01:08 "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-poderoso.".
Sendo este texto tão claro, as testemunhas adulteraram a tradução e colocaram: "Eu sou o Alfa e o Ômega, diz Jeová Deus, aquele que é, e que era, e que vem, o Todo-poderoso." - Só perguntamos: Quando Jeová prometeu que Ele há de vir?
Aliás, o próprio livro de Apocalipse afirma por diversas vezes que Jesus é o Primeiro e o Último - Apocalipse 02:08 "Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver" Vão dizer que este texto refere-se também a Jeová? Quantos primeiros e últimos existem? Se Jeová é o primeiro e o último (Isaías 44:06 e Jesus também é (Apocalipse 02:08) , quantos assim existem? - Logo, quando lemos em Apocalipse 01:08 e diz: "...e que há de vir, o Todo-poderoso..." refere-se a Jesus, ou há dois que estão vindo? Quem prometeu que virá é Jesus - João 14:3 "E, se eu for e vos preparar lugar, virei outra vez e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também.".
Conclusão - Em Apocalipse 01:08, diz que o primeiro e o último é Todo-poderoso. O próprio livro de Apocalipse nos informa que Jesus é o primeiro e o último (Apocalipse 02:08); Em Apocalipse 01:08 diz que o Todo-poderoso é o mesmo que era, sendo Ele o mesmo. Em Hebreus 13:09 diz que Jesus é o mesmo, e em Malaquias 03:06 diz que o Senhor não muda, logo, se Jesus é o mesmo e é Senhor, Ele é Todo-poderoso, ou há dois que são o mesmo em que não há mudança? - E por fim, Apocalipse 01:08 diz que o Todo-poderoso é aquele que há de vir, e em João 14:03 diz que Jesus é que está por vir. Logo, Jesus é sim Todo-poderoso.
Deus pode ser tentado? - Outro ponto o qual as testemunhas usam para tentar dizer que Jesus não é Deus, é usarem Mateus 04 (ou Hebreus 04:15), onde diz que Jesus foi tentado, com Tiago 01:13 no qual diz que Deus não é tentado.
Este argumento parece sólido, mas somente para quem não conhece as Escrituras e sabem que o próprio Jeová foi tentado, e para fundamentar isso, iremos utilizar citações dos próprios livros indicados acima, a saber, Mateus, Hebreus e Tiago:
"Não endureçais o vosso coração, como na provocação, no dia da tentação no deserto, onde vossos pais me tentaram, me provaram e viram, por quarenta anos, as minhas obras." Hebreus 03:08-09.
Este texto diz claramente que Jeová foi tentado por todo o deserto pelos judeus. Leia também Êxodo 17:02, e também Jó 01, passagem tão conhecida.
Vale também lembrar, que o Espírito de Deus também foi tentado (Atos 05:09). Será que uma "força" pode ser tentada? Lembremos também que em Atos 15:10, diz: "Agora, pois, por que tentais a Deus, pondo sobre a cerviz dos discípulos um jugo que nem nossos pais nem nós podemos suportar?"
Logo, a passagem de Mateus 04, em nada diz que Jesus não é Deus, mas em comparação com Atos 15:10, afirma que eles realmente tentaram a Deus.
Sobretudo, vamos analisar ainda mais a passagem de Mateus 04, pois ali mesmo também já responde:
"Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor, teu Deus." Mateus 04:07.
Ora, se o mandamento diz para não tentar a Deus, isso indica que Deus pode ser tentado! Logo, o próprio capítulo 04 de Mateus já responde a indagação feita pelas testemunhas, mostrando que a Bíblia responde a si mesma, e que nenhum versículo pode ser pegado fora do contexto.
E quanto a passagem de Tiago? Tiago também escreveu:
"Porque qualquer que guardar toda a lei e tropeçar em um só ponto tornou-se culpado de todos." Tiago 02:10.
Aquele que tropeça em um só dos mandamentos, tropeça em todos. Já vimos que "não tentar a Deus" é um dos mandamentos, logo, se a pessoa que tropeça num mandamento, tropeça também neste, e tenta ao Senhor Deus, logo, vimos pelos três livros que a Bíblia se revela a si mesma. Sobretudo, há uma pergunta: Deus pode ser tentado, mas como que Tiago disse que não?
Já vimos que nenhuma passagem da Bíblia pode ser pegada fora do contexto, logo, quando lemos o contexto, percebemo que Tiago está dizendo para ninguém culpar a Deus pelas suas tentações, pois cada um de nós somos tentado pelas nossas próprias concupiscências (Tiago 01:14). Logo, Deus não tenta a ninguém e não é tentado a fazer isso!
Daquele dia e hora ninguém sabe - Mateus 24:36 "Porém daquele Dia e hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas unicamente meu Pai." Este versículo, quando apresentado pelas TJ, é na verdade, mais "um tiro que sai pela culatra!", vejamos: Daquele dia e hora ninguém sabe, mas as TJ já disseram que sabiam da data e ano da volta de Jesus, e dizem que Ele já teria voltado em 1914! Ora, se só o Pai sabe, como elas poderiam saber? Jesus mesmo disse: "E disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu pelo seu próprio poder." Atos 01:07. Como que as TJ ficariam sabendo da volta de Jesus?
As mesmas testemunhas dizem que Jeová tem a capacidade de predizer eventos, mas de maneira seletiva, isto é, Ele sabe o quer saber, comprovamos:
"Da mesma forma, Jeová tem a capacidade de predizer eventos, mas a Bíblia mostra que ele faz uso seletivo e com discrição dessa capacidade" (Raciocínios à Base das Escrituras, página 116). Ora, se Jeová faz uso seletivo de predizer eventos, por que Jesus não poderia?
Vejamos agora o ponto em que elas usam: Nem Jesus sabia do dia e hora. No livro de Apocalipse, encontramos um fato diferente: Apocalipse 19:12 "Os seus olhos são chama de fogo; na sua cabeça, há muitos diademas; tem um nome escrito que ninguém conhece, senão ele mesmo." Pelo raciocínio das testemunhas podemos dizer que Jeová não é Todo-Poderoso por não saber este nome que só Jesus sabe? - Hoje Jesus sabe sim do dia de sua vinda (João 16:30 e 21:17).
Por que me chamas bom? - Mateus 19:17 " E ele disse-lhe: Por que me chamas bom? Não bom, senão um só que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos." Ora, usar este versículo para dizer que Jesus não seria Deus também não é um raciocínio coerente, pois, estariam as TJ dizendo que Jesus não é bom? Quando Jesus perguntou isso, Ele estava perguntando: "Como você me chama de bom se você não crê que eu sou Deus?" A Bíblia diz que Jesus é bom, e se só Deus é bom, logo, Jesus é Deus: "Eu sou o bom Pastor; o bom Pastor dá a sua vida pelas ovelhas." João 10:11. Esta citação prova que Jesus é Deus duas vezes: Primeiro - Jesus é bom, e só Deus tem esta bondade; Segundo - Ele é o Pastor, e fazia uma clara referência do Salmo 23:01.
O Pai é maior do que eu - João 14:28 "Ouvistes o que eu vos disse: vou e venho para vós. Se me amásseis, certamente, exultaríeis por ter dito: vou para o Pai, porque o Pai é maior do que eu."
Na ocasião em que Jesus disse isso, Ele estava ainda como Homem, Ele era menor até mesmo que os anjos (Hebreus 02:09), logo, não poderia ser mesmo como o Pai, porém, hoje, Ele não é mais menor que o Pai: "Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome" Filipenses 02:09.
Usam também algumas citações as quais dizem que Jesus foi enviado pelo Pai, e usam o seguinte argumento: "Qual é maior, o enviado ou quem lhe envia?" Este raciocínio não é coerente, se fosse, Jesus seria maior que o poder ativo de Jeová, visto que este foi enviado por Jesus (João 16:07). Ora, será que Jesus (um criatura, segundo as TJ), seria maior que o Espírito Santo (a força ativa de Jeová, segundo as TJ) ? Será que uma criatura seria maior que o poder ativo de Jeová?
O fato de Jesus ter sido enviado pelo Pai, não indica que Ele era menor que o Pai. Os discípulos, certa vez, enviaram Pedro e João para Samaria (Atos 08:14), seriam Pedro e João menores que os outros discípulos? Paulo e Silas também foram enviados (Atos 17:10). Raciocinemos novamente: Seria Jesus, uma criatura ao ver das TJ, maior que o poder ativo de Jeová? Certamente que não! Mas Jesus enviou o Espírito Santo, e nem por isso Ele é superior ao Espírito de Deus, nem tampouco, o Pai é maior que Ele pelo fato Dele ter sido enviado. Veja também João 15:26, no qual Jesus afirma que Ele realmente seria quem enviaria o Espírito Santo.
O Unigênito e Primogênito
Unigênito - Diferente do que pensam as TJ, unigênito não significa o primeiro a ser criado, mas a palavra unigênito, é a junção de duas palavras, a saber: Uni gênito - Único da mesma natureza. Logo, quando a Bíblia diz que Jesus é o unigênito, diz que Ele é o único que tem a mesma natureza do Pai, sendo Ele o Deus verdadeiro (I João 05:20).
A expressão "unigênito", analisada à luz do idioma original, monogenê, quer dizer: "da mesma espécie"; "do mesmo gene"; "da mesma natureza"; "igual". O que significa que Jesus é singular, único com a mesma natureza de Deus. E o próprio Cristo reflete isso de forma clara ao empregar a frase "Filho de Deus", provocando a ira de seus conterrâneos, que desejaram apedrejá-lo. Afinal, entenderam exatamente o que Jesus quis dizer. Ou seja, que era tão divino quanto o Pai (João 19:07). - Fonte - Bíblia Apologética de estudo.
Vale ressaltar, que Jesus e o Pai são da mesma natureza, e não excluímos o Espírito Santo, que na Bíblia é tanto chamado de Espírito de Deus, como Espírito de Cristo (Romanos 08:09).
Primogênito - Colossenses 01:15 e Apocalipse 03:14 - Nestas citações diz que Jesus é o primogênito de toda a criação. Vamos analisar isso no grego: palavra primogênito (do grego PROTOTOKOS) e não e não primeiro criado (que seria PROTOCTISIS) é a que aparece nessa passagem. Significa supremacia, primazia ou preeminência (Col.01:18), (para que em tudo tenha a preeminência). Logo, quando a Bíblia diz que Jesus é o primogênito, não está rebaixando-o, pelo contrário, o exalta, dizendo que Ele é Aquele que tem preeminência (domínio) sobre tudo. A Bíblia diz que Jesus é o primogênito dos mortos (Apocalipse 01:05), não o primeiro a ser criado. Jesus é o primogênito dos mortos, tendo Ele primazia sobre toda a criação (Efésios 01:20-23).
Usam ainda Provérbios 08:22 "O SENHOR me possuiu no princípio de seus caminhos e antes de suas obras mais antigas." Traduziram: "O próprio Jeová me produziu..." Querem então dizer que Jesus teria sido criado. Mas, se ler o contexto, descobrirá que fala da sabedoria, logo, se Deus criou a sabedoria, significa que em algum momento Ele não tinha sabedoria? Se Ele não tinha sabedoria, como poderia ter criado? A melhor tradução foi a que apresentei: "O Senhor me possuiu..."
As TJ dizem que Jeová criou Jesus, e depois Jesus criou as outras coisas, mas a Bíblia diz que Deus criou tudo sozinho - Isaías 44:24 "Assim diz o SENHOR, que te redime, o mesmo que te formou desde o ventre materno: Eu sou o SENHOR, que faço todas as coisas, que sozinho estendi os céus e sozinho espraiei a terra" Se Deus criou tudo sozinho, e se a Bíblia diz que Jesus criou tais coisas (João 01:03), logo Jesus não é criatura, é Criador!
Um Criador ou dois? - No livro de Isaías enfatiza-se que cada coisa foi criada por Jeová e por mais ninguém: "Assim disse Jeová, teu Resgatador e Aquele que te formou desde o ventre: 'Eu, Jeová, faço tudo, estendendo os céus por mim mesmo, estirando a terra. Quem estava comigo?'" Isaías 44:24. Agora, no Novo Testamento, somo informados de que tudo foi criado por Jesus: "Todas as coisas vieram á existência por intermédio dele, e à parte dele nem mesmo uma só coisa veio a existência' João 01:03.
Como podem ser conciliadas tais declarações bíblicas? Pode alguma doutrina da STV dar resposta ao problema? Responder que Jeová Deus, o Pai, o único Criador, usou Jesus para criar ... contradiz a declaração bíblica: "Quem estava comigo?"(Fonte: Livro Desmascarando as seitas, Paulo Romeiro e Natanael Rinaldi, pág. 274-75, CPAD).
A Bíblia diz que Jesus é o primogênito dos mortos (Apocalipse 01:05), não o primeiro a ser criado. Jesus é o primogênito dos mortos, tendo Ele primazia sobre toda a criação (Efésios 01:20-23).
O Pai é Deus e Criador - Gênesis 01:01
O Filho é Deus e Criador - João 01:03/ João 20:28
O Espírito Santo é Deus e Criador - Jó 33:04/ Salmo 104:30/ Atos 05:03-04 - E os Três são um (I João 05:07-08).
Deus nunca foi visto - João 01:18/ I Timóteo 06:16 - Este é outro argumento das Testemunhas para tentarem dizer que Jesus não seria Deus, pois Jesus foi visto.
Vamos analisar a Bíblia toda - "E disse mais: Não poderás ver a minha face, porquanto homem nenhum verá a minha face e viverá." Êxodo 33:20. Deus então disse a Moisés que este não poderia ver a sua face. Só que também diz: "Falava o SENHOR a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo..." Êxodo 33:11.
Abraão: "Apareceu o SENHOR a Abraão nos carvalhais..." Gênesis 18:01.
Jacó: "Àquele lugar chamou Jacó Peniel, pois disse: Vi a Deus face a face, e a minha vida foi salva." Gênesis 32:30.
Isaías 06:05: "Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o SENHOR dos Exércitos!"
Com isso, já respondemos as testemunhas de Jeová, que Deus pode ser visto sim, ou elas vão dizer que Isaías viu Jesus? Se assim disserem, vão ter que assumir que Jesus é o Rei, o Senhor dos exércitos!
Agora, vamos responder também aos céticos, os quais dizem que há contradições na Bíblia, e provaremos que a Bíblia é a inerrante Palavra de Deus.
De fato, ninguém nunca viu Deus em sua plena natureza! Mas Jesus Cristo é Deus e Ele foi visto, antes de morrer, e depois de ressuscitar. Veja o fato:
"Ninguém jamais viu a Deus; o Deus único, que está no seio do Pai, é quem o revelou." João 01:18.
Esse versículo deixa claro então a resposta, Jesus é quem o revelou! Abrao viu a Jesus:
"Abraão, vosso pai, exultou por ver o meu dia, e viu-o, e alegrou-se." João 08:56.
Logo, provamos duas coisas: Deus não pode ser visto em sua plena natureza, por isso, Jesus esvaziou-se a si mesmo e fez-se homem (Filipenses 02:09), para que assim, Ele revela-se quem é o Pai. Provamos também que Jesus é Deus, pois Abraão viu a Jeová, veja como está na TNM:
"Jeová apareceu-lhe...Abraão, vosso pai alegrou-se grandemente na perspectiva de ver o meu dia, e ele o viu e se alegrou." Gênesis 18:01 e João 08:56 - Quem Abraão viu? O Deus Filho!
Jacó também viu a Jesus - "Tornou Jacó: Dize, rogo-te, como te chamas? Respondeu ele: Por que perguntas pelo meu nome? E o abençoou ali." Gênesis 32:29.
Houve também um homem e uma mulher que também deteram o anjo e lhe perguntaram o Nome:
"E o Anjo do SENHOR lhe disse: Por que perguntas assim pelo meu nome, visto que é maravilhoso?" Juízes 13:18.
Provando que esse era Jesus:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; o governo está sobre os seus ombros; e o seu nome será: Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz" Isaías 09:06.
Então, Jesus, o Deus Filho, revelou a quem é o Pai, pois Ele e Pai são um (João 10:30).
Então, esta passagem, como todas as outras, apresentadas pelas testemunhas, em nada diminui a Jesus, pelo contrário, quando fazemos uma análise bíblica mais profunda, constatamos que o versículo está exaltando a Jesus, e provando que Ele é Deus.
Agora, vamos ler passagens, as quais dizem com todas as letras que Jesus é Deus:
"Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu; e o principado está sobre os seus ombros; e o seu nome será Maravilhoso Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz." Isaías 09:06.
"No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus." João 01:01.
"Respondeu-lhe Tomé: Senhor meu e Deus meu!" João 20:28.
"E sabemos que o Filho de Deus é vindo e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; e no que é verdadeiro estamos, isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna." I João 05:20.
Os discípulos receberam a Jesus como Deus:
João (João 01:01/ I João 05:20) - Pedro (II Pedro 01:01) - Tomé (João 20:28) - Apóstolo Paulo (Romanos 09:05 e Tito 02:13) - Profeta Isaías (Isaías 07:14 e 09:06).
Jesus tem atributos únicos de Deus:
*Rei dos judeus - Isaías 33:22b (TNM): Jeová é o nosso Rei; ele mesmo nos salvará.
Isaías 44:6a (TNM): Assim disse Jeová, o Rei de Israel e seu Resgatador, Jeová.
Jesus Rei dos Judeus - Mateus 02:02/ João 12:13-15/ João 19:21/ Mateus 27:37.
*Pastor - Jeová, segundo os Salmos 23:1, é o nosso pastor e Jesus se identifica como o pastor excelente em João 10:11. Afinal, quem é o nosso pastor ?
*Prostados diante - Romanos 14:10 diz que todos nós ficaremos postados diante da cadeira de juiz de Deus, mas 2 Coríntios 5:10 afirma que teremos de ser manifestados perante a cadeira de juiz de Cristo. Afinal de contas, quem será mesmo o juiz ? Jeová ou Jesus ? (Tenha paciência, mais abaixo vamos tirar esta confusão em pratos limpos).
*Juiz - Jeová é o nosso juiz, diz Isaías 33:22, mas Cristo é quem está destinado a julgar os vivos e os mortos (sendo assim o juiz).
*Senhor dos senhores - A Bíblia mais uma vez aponta que Jeová é "Senhor dos Senhores" em Deuteronômio 10:17, e fala a mesma coisa a respeito de Jesus em Apocalipse (Revelação) 17:14, chamando o cordeiro de "Senhor dos Senhores".
*Salvação - Esta parte merece um comentário mais extenso. Note que Jeová começa dizendo em Isaías 43:11 que além dEle não há salvador! Não há outro Salvador além de Jeová, é o que o texto diz. Mas Atos 4:12 fala que "não há outro nome debaixo do céu pelo qual tenhamos de ser salvos" e está dizendo que isto é em nome de Jesus Cristo. Daí, Tito, aquele que mais usou o termo salvador para Deus, e que também sempre dizia que o salvador era Jesus, fala que Deus é o nosso salvador em Tito 1:3. Tito 3:4 e Tito 2:10 (além de outros). Entretanto, em Tito 3:6 e Tito 2:13 ele diz que o nosso salvador é Jesus. Inclusive, em Tito 2:13 ele diz da "manifestação do grande Deus e Salvador de nós, Cristo Jesus". Neste texto ele vai mais fundo e diz que Jesus é o grande Deus e Salvador nosso. A equipe da tradução do Novo Mundo das Escrituras Sagradas não poderia aceitar isto, afinal, "Jesus não pode ser Deus, ele é apenas um anjo exaltado" e acrescenta um [do] no texto para "completar o sentido do português". Tem cabimento este [do] ? Nenhuma tradução respeitável verteu o texto desta maneira, pois Tito fala do Deus (Theos) e (kai) salvador (Sotéros). Não existe tal preposição "do" no meio do texto original. - Fonte: Site Vigiando a Torre - http://www.vigiatorre.cjb.net/
Com isso, perguntamos: Jesus é Deus ou Deus divide a sua glória com Jesus (Isaías 42:08)?
Deus divide a sua glória?
"Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor, às imagens de escultura." Isaías 42:08.
" E, agora, glorifica-me tu, ó Pai, junto de ti mesmo, com aquela glória que tinha contigo antes que o mundo existisse." João 17:05.
Da leitura de Isaías 42:08 vemos que Deus não dá a sua glória a outrem. Entretanto, Jesus orou ao Pai, em João 17:05, dizendo que Deus repartira sua glória com Ele, antes de o mundo ser criado. Como as testemunhas de Jeová respondem a isso?
Durante este estudo, fizemos perguntas, como: Quantos criadores existem? Quantos primeiros e últimos; etc. Vamos agora ver mais sobre isso:
Um Salvador ou dois? - Isaías 45:21 compare com Atos 04:12.
Um eterno ou dois? - Isaías 40:28 - Apocalipse 01:18
Um Senhor ou dois? - Isaías 41:04 - Romanos 01:07/05:01
Um Rei dos reis ou dois? - I Timóteo 06:15-16 - Apocalipse 17:14 e 19:16
Um criador ou dois? - Isaías 44:24 - João 01:03
Um que perdoa pecados ou dois? - Neemias 09:17 - Lucas 07:49
Um que há de vir ou dois - Apocalipse 01:08 - João 14:03
Adoração a Jesus - Jesus deve ser adorado? Tendo provado que Jesus é Deus, provamos também que Jesus deve ser adorado:
"para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou." João 05:23.
Neste versículo, Jesus chama para si a mesma honra que o Pai tem. Da mesma forma que o Pai é honrado, assim Jesus deve ser, logo, se o Pai é adorado, assim Jesus deve ser honrado com adoração, pois aquele que honra o Pai e não honra ao Filho, também não tem o Pai. Se uma testemunha de Jeová que honrar a Jeová, deve também honrar a Jesus com atos de adoração:
I João 02:23 "Qualquer que nega o Filho também não tem o Pai; e aquele que confessa o Filho tem também o Pai."
Já vimos que o Pai divide a glória Dele com Jesus, agora Jesus chamou para si a honra do Pai, ainda após isso as testemunhas irão dizer que Jesus é um deus?
Isaías 45:21 "Declarai e apresentai as vossas razões. Que tomem conselho uns com os outros. Quem fez ouvir isto desde a antiguidade? Quem desde aquele tempo o anunciou? Porventura, não o fiz eu, o SENHOR? Pois não há outro Deus, senão eu, Deus justo e Salvador não há além de mim."
De fato, temos que concluir: Jesus deve ser honrado com adoração assim como o Pai é - João 05:23.
Qual a consequência de não reconhecer Jesus como Deus? - Jesus disse: "Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados." João 08:24.
Agora, podemos escolher: Se acreditamos nas testemunhas ou em Jesus, aliás, devemos ser testemunhas de Jeová ou de Jesus?
*Os discípulos testificaram de Jesus - "Deus ressuscitou a este Jesus, do que todos nós somos testemunhas." Atos 02:32. O próprio Jesus disse que eles seriam testemunhas Dele mesmo:
"Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunha tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra." Atos 01:08.
E por fim, mais uma citação - "e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio." João 15:27.
Logo, os discípulos eram Testemunhas de Jesus!
* O Espírito Santo testemunhou e testemunha de Jesus - "Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio." João 15:26.
Só nesta citação, já podemos ver que o Espírito Santo e os discípulos eram Testemunhas de Jesus!
*O Pai testemunhou de Jesus - "O Pai, que me enviou, esse mesmo é que tem dado testemunho de mim." João 05:37.
Se você duvida que até o próprio Pai é testemunha de Jesus, confira em sua Bíblia a citação acima, você poderá ler: "Também o próprio Pai que me enviou tem dado testemunho de mim" João 05:37.
Jesus confirmou isso, em João 05:31-32 - "Se eu testifico a respeito de mim mesmo, o meu testemunho não é verdadeiro. Outro é o que testifica a meu respeito, e sei que é verdadeiro o testemunho que ele dá de mim."
"Eu testifico de mim mesmo, e o Pai, que me enviou, também testifica de mim." João 08:18.
Com estas citações, ficou claro compreender que o próprio Pai é Testemunha de Jesus!
Novamente a escolha é nossa: Acreditamos na Bíblia ou nas testemunhas?
E o Verbo era "um deus" - Para esta tradução, encontramos a seguinte resposta na Bíblia Apologética - Para a seita testemunhas de Jeová, existem dois deuses: O Todo-poderoso, que é Jeová, e outro menor, que é Cristo. Pra que pudessem lançar a Tradução do Novo Mundo na versão apontada, valeram-se até 1983, da tradução de um teólogo espírita chamado Johanes Greber. Na verdade, o cerne da questão está em crermos que toda a Bíblia é inspirado por Deus (2Tm 3.16.17; 2Pe 1.20-21). João aponta outras referências acerca da deidade absoluta de Jesus (João 05:18, 10:30-33). Logo, o Verbo jamais poderia ser outro deus (João 20:28/ I João 05:20). Isso mostra o biteísmo das Testemunhas de Jeová, contrariando Isaías 43:10, que diz: "...Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá". Além disso, devemos considerar o seguinte: se as Testemunhas de Jeová argumentam a ausência do artigo definido ho (o) significa que Jesus é um deus e não um Deus, por que não aplicam a mesma regra ao versículo 06, onde a referência clara a Deus Pai não é precedida do artigo definido?
A prova de que a interpretação das testemunhas (ausência do artigo definido) é uma falácia, é que João também não usou o artigo antes do nome Théos nos versículos 06,12,18 deste mesmo capítulo, mas nem por isso a Tradução do Novo Mundo traz: "Houve uma homem enviado como representante de um deus"; ou "...tornaram filhos de um deus", ou "Ninguém jamais viu a um deus".
Veja o que alguns estudiosos e eruditos dizem a respeito de tal tradução das testemunhas:
Dr. J.R. Mantey - "Uma má tradução chocante. Obsoleta e incorreta. Não é nem erudito nem razoável traduzir João 1.1 'a palavra era um deus'".
Dr. Bruce M. Metzger (professor de língua e literatura do Novo Testamento) - "Uma tradução horripilante, errônea, perniciosa, repreensível. Se as Testemunhas de Jeová levam essa tradução a sério, elas são politeístas".
Dr. Charles L. Feinbeng - "[Os tradutores das] Testemunhas de Jeová evidenciam uma ignorância abismal dos princípios básicos da gramática do grego na sua tradução errônea de João 1.1".
Dr. James L. Boyer - "Nunca ouvi falar, nem li, sobre algum erudito em grego que concordasse com a interpretação desse versículo conforme insistida pelas Testemunhas de Jeová... Nunca encontrei um deles [membro da STV] que tivesse qualquer conhecimento da língua grega".
Dr. Walter Martin - "A tradução 'um deus' ao invés de 'Deus' é errônea e ão tem apoio em nenhuma boa erudição do grego, antiga ou contemporânea, e é uma tradução rejeitada por todos os reconhecidos eruditos da língua grega".
Dr. William Barclay - "Uma tradução que é gramaticalmente impossível. É abundantemente claro que uma seita que pode traduzir o Novo Testamento assim é intelectualmente desonesta."
Quanto a isso, leia Jeremias 23:36 e II Pedro 03:16
Vamos agora analisar alguns outros versículos usados pelas testemunhas, e outros omitidos por elas:
João 04:23 - As TJ citam este versículo em suas visitas de campo, quando perguntam àqueles a quem estão tentando arrebanhar: "Quem você adora como Deus?". Se a resposta for: "O Senhor", então declaram que Senhor é um título. Se a pessoa disser: "Jesus", dizem que este é o nome do Filho e não deve ser adorado.
Resposta - Concordamos que o Pai deve ser adorado. Devemos perguntar as Testemunhas de Jeová se elas obedecem à vontade do Pai em todos os sentidos. Se a resposta for "sim", então devemos citar a referência 05:23 deste evangelho, que diz o seguinte: "para que todos honrem o Filho, como honram o Pai. Quem não honra o Filho não honra o Pai, que o enviou." As testemunhas de Jeová não adoram o Filho, como adoram o Pai, e ainda declaram que Jesus não deve ser adorado, então a adoração que devotam ao Pai é fútil. E a Bíblia tem algo a dizer a esse respeito: "Porém Samuel disse: Tem, porventura, o SENHOR tanto prazer em holocaustos e sacrifícios como em que se obedeça à palavra do SENHOR? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar; e o atender melhor é do que a gordura de carneiros." I Samuel 15:22.
João 17:03 - Dizem que a vida eterna é reconhecer Jeová como único Deus e Deus de seu filho, Jesus Cristo. Sua intenção, com isso, é afirmar que somente Jeová é o Deus verdadeiro.
Se perguntarmos a uma testemunha de Jeová se ela possui vida eterna, responderá, enfaticamente, que não, porque ninguém dirá, pode ter certeza de vida eterna. Os adeptos que pensam dessa forma contabilizam dez, vinte ou mais anos de estudos dos livros publicados pela Sociedade Torre de Vigia, o que demonstram que não possuem nenhum conhecimento ao único Deus verdadeiro e do seu Filho, Jesus Cristo. Se tivessem o conhecimento exato, certamente teriam a certeza de vida eterna (05:24/ Romanos 08:01).
Se Jesus estivesse se excluindo da divindade ao afirmar que o Pai é Deus verdadeiro, poderíamos interpretar pelo mesmo princípio, em Judas 04, que Jesus é o único Senhor verdadeiro. Alias, a citação de Judas 04, é uma profecia que cumpre perfeitamente sobre a Sociedade Torre de Vigia (testemunhas de Jeová), visto que eles negam a graça de Deus (acreditam na salvação pelas obras) "e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo" - Judas 04. A passagem diz claramente (inclusive na TNM), que Jesus é o nosso único Dono e Senhor. Leia todo o versículo em sua Bíblia e compare. Pedro também falou deste, veja:
II Pedro 02:01 "E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição." - Estes versículos não parece falar claramente do Corpo Governante das testemunhas de Jeová? Pois que negam a Jesus (João 05:23/ I João 02:23), e já vimos que negar a divindade de Jesus, é estar ainda debaixo de pecado (João 08:24).
Alias, há várias outras citações bíblicas as quais se encaixam perfeitamente na Sociedade das testemunhas, veja Mateus 23:13, texto o qual Jesus diz que estas são pessoas as quais não entram no Reino dos céus nem deixam entrar os que desejam.
João 20:17 - Meu Pai e vosso Pai, meu Deus e vosso Deus - Por Jesus afirmar que tinha um Pai e um Deus, ensinam que Jesus não poderia ser Deus da mesma forma.
Quanto ao fato de Cristo chamar o Pai de seu Deus, é perfeitamente inteligível, visto que era necessário que Jesus, em tudo, se assemelhasse aos seus "irmãos" na terra (Hebreus 02:17). E, neste sentido, deveria tratar Deus (o Pai) como seu Deus, não usurpando ser igual a Deus (Filipenses 02:06), mas prestando reverência a Deus, tal como os homens deveriam (e devem) fazer.
Quanto ao fato de Cristo chamar Deus de seu Pai, devemos entender que Jesus não é o Filho de Deus por criação ou por adoção, como os demais homens, Jesus é o monogenes do Pai (03:16), o único da mesma natureza do Pai, o seu Filho amado (Mateus 03:17). O verbo que se fez carne (01:14). Jesus é o Filho de Deus pelo direito de herança (Colossenses 01:15). Os homens são filhos de Deus por adoção (Romanos 08:15). Enquanto procedemos de Deus, feitos à sua imagem (Gênesis 01:27), o Senhor Jesus possui a mesma essência do Pai (01:01 e 10:30).
Atos 20:28 - A igreja de Deus, que ele resgatou com seu próprio sangue - No texto em estudo, podemos ver claramente que Deus comprou a igreja com o seu próprio sangue. Ora, a igreja é de Cristo, pois Ele a comprou. Aqui, a referência não é ao Deus Pai, mas a Jesus, o Deus Filho, que morreu pelos pecadores: "Porque Cristo, estando nós ainda fracos, morreu a seu tempo pelos ímpios" Romanos 05:06 - "Porque isto é o meu sangue, o sangue do novo testamento, que é derramado por muitos, para remissão dos pecados" Mateus 26:26 - Veja também Judas 01:04 e II Pedro 02:01.
I Coríntios 08:06 - Para nós há um só Deus, o Pai - As testemunhas afirmam que só o Pai é Deus - Se observarmos esta linha de raciocínio, somos obrigados também a dizer que somente o Filho é Senhor. O fato é que as Escrituras usam os termos Deus e Senhor virtualmente, de modo intercambiável. O Pai é chamado de Deus e Senhor ; e Tomé chamou Jesus de "meu Senhor e meu Deus" (João 20:28). Os líderes das testemunhas ensinam seus adeptos a enxergarem nesse versículo um contraste que não existe.
Conclusão - Usar este versículo para dizer que só o Pai é Deus, é ter que assumir que só Jesus é o Senhor, pois isso também diz no versículo; sobretudo, a Bíblia diz que Jesus é Senhor e Deus (João 20:28).
I Coríntios 11:03 - E Deus a cabeça de Cristo - As testemunhas dizem que se Deus é a cabeça, Jesus, então ocupa uma posição interior.
Devemos observar que o texto diz o seguinte: "E o homem a cabeça da mulher". Entretanto, tanto o homem quanto a mulher são da mesma natureza. A Bíblia declara, ainda: "E serão ambos uma carne" Gênesis 02:24. Assim, Jesus e o possuem a mesma natureza divina (João 10:30-33).
I Coríntios 15:28/ João 05:19 - Então também o mesmo Filho se sujeitará - As testemunhas argumentam que Jesus se sujeitará ao Pai na eternidade, logo, Jesus não pode ser Deus.
Lemos em Lucas 02:51, que Jesus era sujeito a seus pais: "E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito". Então perguntamos: "Jesus era inferior a seus pais por estar sujeito a eles?". Nem as testemunhas de Jeová concordam com isso. Se Jesus fosse uma criatura como procura ensinar essa doutrina, já estaria sujeito. Mas não é isso que o texto declara, antes que se sujeitará "para que Deus seja tudo em todos".
A passagem em estudo declara "para que Deus" e não "para que o Pai" seja tudo em todos. A palavra Deus é polissêmica, ou seja, emprega-se indistintamente tanto para o Pai (Efésios 01:03) quanto para o Filho (João 20:28/ Romanos 09:05) e o Espírito Santo (Atos 05:03-04). Deus (Pai, Filho e Espírito Santo) estará integrando a personalidade do Deus Trino (Gênesis 01:06; 03:22; Isaías 06:01-03-08). Será tudo em todos.
Quanto a João 05:19, o interessante é que as testemunhas só mostram a parte inicial do versículo, já a parte b, diz: "porque tudo que ele [o Pai] faz, o Filho faz igualmente." Nestas palavras, Jesus se revela como Deus Todo-poderoso, tal qual o Pai, pois o Filho pode fazer tudo quanto o Pai faz. Logo, este versículo, como vários outros os quais já estudamos, em nada diminui a Jesus, mas o exalta.
Conclusão - Sujeição nunca foi nem será sinônimo de inferioridade, como vimos em Lucas 02:51.
Colossenses 01:16 - As testemunhas, em sua versão da Bíblia, a tradução do Novo Mundo, introduziram neste texto quatro vezes a palavra "outras"
Seu objetivo com isso, é apresentar Jesus como um ser criado.
O problema é que as testemunhas se esqueceram de acrescentar o termo "outras" em João 01:03, que na tradução do novo mundo, diz: "Todas as coisas vieram a existência por intermédio dele...".
Esta ausência foi um erro dos tradutores, que se esqueceram? Ou será que acreditam que Jesus é o Criador e não criatura, em contraste com o texto? As testemunhas são peritas em colocar interpolações, comumente entre parênteses, nos textos bíblicos, sob a alegação de que são usadas para completar o sentido do texto em português. Acrescentar algo à Bíblia, como meio de justificar doutrinas, é condenável - Apocalipse 22:18.
Tito 02:13 - Glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo - As testemunhas adulteraram a tradução, acrescentando-lhe textos inexistentes nos originais. Seu objetivo, com isso, é afirmar que o versículo em análise faz clara distinção entre o Pai e o Filho.
Quando lemos o versículo em destaque nas páginas da TNM, encontramos a seguinte versão: "Gloriosa manifestação do grande Deus e [do] Salvador de nós, Cristo Jesus". O acréscimo da preposição "de", somada ao artigo "o", é o grande vilão da inexata tradução jeovista. Neste caso de Tito, dois substantivos - Deus e Salvador - estão ligados por "e" (do grego kai), e o artigo definido vem antes so primeiro substantivo da frase (Deus), não precedendo o segundo (Salvador).
Assim, uma tradução literal do trecho docses tou megalou Theou soteros hemon lesou Christou, seria: "glória do grande Deus e Salvador nosso Jesus Cristo". O emprego da preposição "do", como vemos na TNM, não procedo do original. Além disso, o que a referência em estudo nos ensina é perfeitamente compatível com o restante das Escrituras que fala a respeito da divindade de Cristo.
Poderíamos firmar nossas convicções sobre este fato na própria TNM, onde, em Isaías 43:11, lemos "Eu é que sou Jeová, e além de mim não há salvador". A tentativa de argumentar que para o advento da graça Deus teria constituído Cristo como Salvador não prospera, visto que em I Timóteo 01:01 [na versão TNM], a salvação é atribuída ao Pai.
Conclusão - Mesmo que as testemunhas tenham adulterado a passagem, ainda assim não conseguiram esconder a divindade de Jesus, pois quando comparamos Tito 02:13 com Isaías 43:11, vemos que não há outro Salvador, além de Jeová é Salvador, e a passagem de Tito 02:13 diz que Jesus é o Salvador.
I João 05:20 - Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna - As testemunhas reconhecem a divindade de Cristo, mas dizem que sua divindade é inferior à de Jeová. Todavia, esse ensinamento encontra no texto em referência um obstáculo intransponível. O apóstolo João inicia sua declaração com teor confirmativo, pois diz que "sabemos". Mas sabemos o quê? a.) Que Jesus, o Filho de Deus já veio; b.) Que Jesus nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro; c.) Que estamos naquele que é verdadeiro, ou seja, o próprio Jesus; d.) Que Jesus é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Diante disso, perguntamos as testemunhas de Jeová: "Jesus é ou não o Deus verdadeiro?". De acordo com o versículo transcrito de forma similar na TNM, é impossível negar que Jesus não seja Deus verdadeiro. Mas, neste ínterim, surge uma nova pergunta: "Como Jesus poderia ser Deus verdadeiro se a Bíblia declara que só existe um que detém tal prerrogativa?" ( João 17:03). Só existem duas alternativas para as testemunhas: a.) Ou reconhece que Jesus é um deus falso, o que contradita não só o testo em análise como também a própria literatura jeovista; b.) Ou reconhece que Jesus é Deus verdadeiro. Neste último caso, não podendo haver dois deuses verdadeiros, a solução reclama a doutrina da Santíssima Trindade.
Conclusão final - Vimos que negar a divindade de Jesus, implica em crer em mais de um deus verdadeiro, crer em dois criadores, salvadores, etc. E negar a divindade de Jesus, é estar ainda em seus pecados (João 08:24). Terminamos então comprovando que Jesus é Deus e Senhor, tendo mostrado nas passagens apresentadas pelas testemunhas, que tais versículos em parte alguma diminui a Jesus, mas que o exalta, como aquele que tem a preeminência sobre toda a criação. Esperamos que este estudo chegue as mãos de muitas testemunhas de Jeová, para que as mesmas sejam sinceras em reconhecer que há graves erros dentro do corpo governante, e que tais erros devem ser desfeitos, pois estão incorrendo em um grande pecado: Adulterando a Bíblia, e torcendo as Palavras do Deus eterno, querendo eles adorar a Jeová, acabam não honrando-O, pois que não honram a Jesus como a mesma com a qual honram a Jeová (João 05:23). Desejamos que estas palavras tenham resultado, sabendo que Jesus disse para examinarmos as Escrituras (João 05:39). Agora a escolha é sua, escolhe pois a vida para que vivas, escolha Jesus que é a vida (Deuteronômio 30:19 e João 14:06).

Escrito por Wellington Leão (Notícias do Evangelho). Apoio e fonte: Bíblia Apologética de Estudo e livro Desmascarando as Seitas, Natanael Rinaldi e Paulo Romeiro, CPAD.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Dissidentes São Apóstatas?


Quando alguém abandona as Testemunhas de Jeová, por motivo de consciência, porque isso serve para amedrontar seus membros fiéis, aprisionados nas masmorras psicológicas dela, mantendo-os assim, longe de informações que fariam tanta diferença na vida deles,  os restantes seguidores da religião colocam um rótulo nestas pessoas de apóstatas, fruto do mau conhecimento bíblico que têm, ou melhor, fruto daquilo que lhes é imposto pelo da Corpo Governante.

Agora, será que muitas dessas pessoas que abandonam as Testemunhas de Jeová, são de fato Apóstatas?

Não! Não nos consideramos apóstatas. Expomos os gravíssimos erros de ensino e práticas legalistas, arbitrárias e coercitivas dessa organização que um dia, infelizmente, também fizemos crescer. Ela, de vários modos, tenta dividir suas culpas com o próprio Criador ao se afirmar, por exemplo, "sob orientação do espírito santo de Deus" ou "sob direcção teocrática". Além do mais, ela presunçosamente se auto-afirma "o único canal de comunicação de Deus com os homens" nos dias de hoje. Por que calar-nos diante de tal presunção?

"Apostatar", biblicamente falando, é negar a Cristo (2 João 9-11) e aos ensinos da própria Bíblia (Romanos 16:17-20 e 2 Pedro 3:15,16), e não aos ensinos particulares de uma religião como a Torre de Vigia, baseada em Brooklyn, NY, EUA.


terça-feira, 15 de março de 2011

O Perigo da Lavagem Cerebral

Folheto - A Verdade que as Testemunhas de Jeová não falam...

Exactamente este folheto mostra claramente quem são na verdade as Testemunhas de Jeová. O que elas não contam para ninguém e o do que não gostam de falar. Façam download do folheto e divulguem e distribuam o máximo que puderem.



A lavagem cerebral é feita conscientemente ou inconscientemente pelos líderes das Igrejas.
Algumas praticas subtis de acondicionamento mental é: Repetições acompanhadas de expressões violentas, uso continuo de palavras específicas de identificação, sobrecarga de leituras, técnicas de repressão e humilhação e armações com vistas à exclusão (desassociação).

A lavagem cerebral leva ao sectarismo e depois ao obscurantismo e a seguir ao extremismo.
Obscurantismo significa opor-se ao esclarecimento das ideias. Uma das coisas que o sectarismo faz é deixar a pessoa no escuro ou seja não deixa que a pessoa pense por si mesmo. E que evite o contacto com alguém que pense diferente. Evitando assim contacto com materiais didácticos que possam corromper a programação ou lavagem cerebral.

Quando falamos com alguém desprogramado vimos alguém aliviado, mas com muita raiva.
Alivio por se ver capaz de conseguir pensar novamente por si próprio.
E raiva por sentir violado, usado e abusado pelos programadores.

Não é fácil uma pessoa ser desprogramada, enquanto a desprogramação ocorre a pessoa pode passar por momentos de alucinação, angustia, tremores. Pode até se tornar mais agressiva e em casos mais graves em colapsos e perda de sentidos, entrado em profunda depressão.

Porém, é uma alegria muito grande quando se vê alguém condicionado à ponderação livre e sadia. Esta pessoa deverá ser sempre acompanhada para um completo restabelecimento, este acompanhamento nem sempre está presente, porque a pessoa está a passar por este processo muitas vezes sozinho.

A lavagem cerebral é um problema muito sério e muitos cristãos desconhecem.
É necessário então que o tema seja divulgado, para mostrar o lado negro dessas técnicas que aprisionam milhares de pessoas no erro e no engano